O terceiro cúmplice deste projeto é o letrista Carlos Tê
O projeto “Estrada Branca”, editado em disco em 2017, que junta Mônica Salmaso e José Pedro Gil, é uma homenagem a dois mestres da música, José Afonso e Vinicius de Moraes, assim como à liberdade, e vai circular por palcos portugueses em abril, ano em que se comemoram 50 anos da Revolução dos Cravos.
O letrista Carlos Tê, juntou-se a este projeto para enquadrar as diferentes canções em palco, visto “ser um profundíssimo conhecedor da cultura brasileira” da época de Vinicius. José Pedro Gil e Mônica Salmaso juntaram-se com Carlos Tê e foram descobrindo nos dois repertórios “uma espécie de sol e sombra nestes enormes vultos nas culturas portuguesa e brasileira”, o que se reflete no concerto que tem cenografia do arquiteto Manuel Aires Mateus e encenação de Ricardo Pais
O projeto recria repertório de José Afonso (1929-1987) e Vinicius de Moraes (1913-1980), com temas como “As Pombas”, “Canção de Embalar” e “Mulher da Erva”, de José Afonso, e “Estrada Branca”, o clássico de Tom Jobim, “Derradeira Primavera” e “Olha Maria”, com as palavras de Vinicius, a quem os brasileiros se referiam como “poetinha”.
A digressão de “Estrada Branca” abre em Évora, no dia 10 de abril, no Teatro Garcia de Resende, segue para Lisboa, onde acontece no dia 12, no Grande Auditório do Centro Cultural de Belém, e, no dia seguinte, será a vez do Cine-Teatro de Amarante, encerrando no dia 14 na Casa da Música, no Porto.