Sam Moore, tenor, possuía uma das vozes mais reconhecidas do mundo e demonstrava este poderoso dom tanto como artista a solo como parte de um duo de soul music do Hall of Fame.
É difícil falar sobre o surgimento da soul music na década de 1960 sem chegar rapidamente a Moore. O seu tom rico e inspirado no gospel ajudou a moldar o som da época e valeu-lhe o título de “A Voz Lendária”.
O avanço de Moore ocorreu em 1961, quando uniu forças com Dave Prater. Juntos, Sam & Dave tornaram-se um dos grupos mais eletrizantes da sua era, graças em parte à sua química e ao poder vocal incomparável de Moore. A colaboração com a Stax Records produziu uma série de êxitos intemporais, incluindo a estridente “Hold On, I’m Comin’”, a sincera “When Something Is Wrong with My Baby” e o seu hino característico, “Soul Man”. Estas faixas não só dominaram as tabelas, como também solidificaram o lugar de Sam & Dave como pioneiros da música soul.
Depois de Sam & Dave se terem separado na década de 1970, Moore iniciou uma carreira a solo, recebendo elogios da crítica pela sua proeza vocal. O álbum de regresso de Moore em 2006, Overnight Sensational, produzido por Randy Jackson, foi um regresso triunfal à forma. Com colaborações com estrelas como Sting, Bruce Springsteen e Mariah Carey, o álbum mostrou a capacidade de Moore de chegar a públicos de diferentes gerações.
As contribuições de Moore para a música foram amplamente celebradas. Como parte dos Sam & Dave, foi introduzido no Rock and Roll Hall of Fame em 1992. Em 1999, “Soul Man” ganhou um Grammy Hall of Fame Award, consolidando o seu estatuto de referência cultural. Moore recebeu também o prestigiado prémio Grammy pelo conjunto da sua obra em 2019, uma prova da sua influência e longevidade na indústria.
