A cantora e compositora celebrou 60 anos de carreira no ano passado, desde a publicação do seu primeiro álbum
Foi namorada de Mick Jagger, musa de tesouros dos Rolling Stones como Wild horse e You can’t always get what you want, ícone da contracultura da Swinging London dos anos 1960 — e tão mais do que isso na história da música (e da cultura) popular das últimas seis décadas.
Marianne Faithfull, que nasceu na capital britânica a 29 de dezembro de 1946, tornou-se conhecida internacionalmente com a canção “As Tears Go By”, composta por Andrew Loog Oldham, Mick Jagger e Keith Richards.
Atuou em Portugal em 1993, no Coliseu do Recreios, em Lisboa, e em 2005, no âmbito do CoolJazz, na Cidadela de Cascais, no qual apresentou temas do álbum “Before the Poison” (2004) no qual gravou originais compostos por PJ Harvey, Nick Cave e Damon Albarn.
Ao longo da carreira musical gravou cerca de 50 discos, entre álbuns e singles, o último de originais, “She Walks in Beauty”, com o compositor e multi-instrumentista Warren Ellis.
Como atriz, Faithfull tinha já participado mais de duas dezenas de filmes, tendo-se estreado em “Made in U.S.A.” (1966), de Jean-Luc Godard.
Ao longo da carreira cinematográfica trabalhou com realizadores como Sam Garbaski, Glenio Bonder, assim como Julien Magnat, em “Rostos na Multidão” (2011), Sofia Coppola, em “Marie Antoinette” (2006), Patrice Chéveau, em “Intimidade” (2001), e Jack Cardiff, em “A rapariga da Motocicleta” (1968).