Françoise Hardy, ícone da pop francesa, morreu aos 80 anos

A morte foi anunciada pelo filho, o músico Thomas Dutronc, nas redes sociais

Junho 12, 2024

Nascida em 1944 em Paris, Hardy assinou um contrato com uma editora discográfica quando era adolescente. Teve o primeiro êxito musical com “Tous les Garçons et les Filles” em 1962, quando tinha apenas 18 anos, tendo vendido mais de 2,5 milhões de cópias e chegou ao topo das tabelas francesas.

A sua ascensão continuou nos anos 60 e a sua marca melancólica de pop catapultou-a para a frente do movimento europeu yé-yé – a geração de artistas pop franceses do pós-guerra – que recebeu o nome de “yeah yeah yeah” por causa da música dos Beatles.

O maior êxito na língua inglesa foi a canção de 1968 “It Hurts to Say Goodbye”, escrita por Serge Gainsbourg, que chegou ao primeiro lugar em França e no Reino Unido.

Ttornou-se um ícone da pop e uma musa da moda. As maçãs do rosto esculpidas e o estilo boémio da cantora passaram a definir uma espécie de chique francês, bem como a sua adoção precoce da minissaia. Tornou-se modelo para estilistas como Yves Saint Laurent e Paco Rabanne e também aventurou-se na representação, tendo sido protagonista do filme Grand Prix de John Frankenheimer.

Hardy gravou cerca de trinta álbuns, o último dos quais “Personne d’autre”, de 2018, e foi a única artista francesa a figurar no ranking de 2023 dos 200 maiores cantores de todos os tempos publicado pela revista Rolling Stone.

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