Hoje, a Associação Sindical Portuguesa dos Enfermeiros (ASPE) avançou que 36 enfermeiros do serviço de urgência obstétrica e bloco de partos do CMIN entregaram a minuta disponibilizada pela associação sobre recusa a mais do que as horas contratadas.
A Unidade Local de Saúde de Santo António (ULSSA), no Porto, garantiu hoje que o serviço de urgência obstétrica e bloco de partos, onde dezenas de enfermeiros mostraram indisponibilidade para trabalhar além do contratado, vai manter-se a funcionar normalmente.
Em resposta escrita enviada à agência Lusa, a ULSSA, estrutura da qual faz parte o Centro Materno Infantil do Norte (CMIN) que também está a receber as grávidas de Leiria, a cerca de 180 quilómetros de distância, garantiu a estabilidade do serviço.
“A Unidade Local de Saúde de Santo António vem informar que o serviço vai manter-se a funcionar normalmente”, apontou a administração.
Hoje, a Associação Sindical Portuguesa dos Enfermeiros (ASPE) avançou que 36 enfermeiros do serviço de urgência obstétrica e bloco de partos do CMIN entregaram a minuta disponibilizada pela associação sobre recusa a mais do que as horas contratadas.
A ASPE também alertou para “a situação de cinco enfermeiros especialistas não contratados como especialistas que mantêm o serviço a funcionar, mas são pagos como generalistas”.
Sobre este aspeto, a administração do ULSSA revelou à Lusa que estes enfermeiros “estão em regime de voluntariado” e que vai ser aberto um concurso.
“Quanto à questão dos especialistas, estão em regime de voluntariado, aceite pelos próprios. Entretanto, vai ser aberto um concurso”, lê-se na resposta da ULSSA.