Estes investimentos, para os quais a instituição espera ter apoio estatal, somam-se aos sete milhões de euros já investidos pela Universidade do Porto na requalificação do estádio universitário.
A Universidade do Porto quer investir mais de sete milhões de euros na recuperação e construção dos complexos desportivos da Boa Hora e Asprela para que, até 2030, pelo menos 40% da comunidade científica pratique desporto.
Estes investimentos, para os quais a instituição espera ter apoio estatal, somam-se aos sete milhões de euros já investidos pela Universidade do Porto na requalificação do estádio universitário, complexo desportivo construído em 1953 junto à Ponte da Arrábida, acrescentou hoje, em comunicado, aquela academia.
A primeira fase da reabilitação do estádio – que contemplou a recuperação de toda a infraestrutura, reordenamento dos espaços exteriores e construção dos campos de futebol e rugby – ficou concluída em 2020 fruto de um investimento de 2,7 milhões de euros.
Já a segunda fase, que será inaugurada sexta-feira pelo primeiro-ministro, integrou a recuperação da bancada com mais de 500 lugares, os balneários e vestiários, bem como de dois edifícios, um que servirá de sede do Centro de Desporto da Universidade do Porto (CDUP) e outro de apoio a todo o complexo.
Estas intervenções representaram um investimento de 3,4 milhões de euros, ao qual se soma a recuperação dos dois pavilhões existentes no complexo, numa empreitada orçamentada em 400 mil euros.
Atualmente, “não mais do que 18% dos estudantes” frequentam as instalações desportivas da Universidade do Porto, pelo que a universidade espera que os investimentos nesta área, que irão ascender a 14 milhões de euros, permitam “duplicar a percentagem de praticantes nos próximos cinco anos”.
Este ano letivo, 10.812 utilizadores estão inscritos no CDUP, sendo que a maioria dos praticantes (63,1%) são membros da comunidade universitária.
Para os próximos anos foram estabelecidas algumas prioridades, tais como a recuperação do complexo desportivo da Boa Hora, através da construção de um pavilhão desportivo “com uma área própria para a prática de atividades de “fitness”, corpo e mente”, e a construção de um ginásio no polo da Asprela para acolher atividades de “fitness”, mas também desportos de combate.
A universidade pretende ainda ampliar os pavilhões do estádio universitário e tornar o complexo “numa área de bem-estar e saúde”, através da criação de espaços para a prática de desportos, mas também de apoio a atletas de alto rendimento.
“Este é um investimento orçamentado em mais de sete milhões de euros e que necessita de apoio estatal para ser levado a cabo”, salientou a universidade, que pretende “sensibilizar o Governo para a necessidade de criar mecanismos e instrumentos de apoio financeiro que permitam às universidades manter e reequipar as suas infraestruturas no futuro”.
Citado no comunicado, o vice-reitor Pedro Alves Costa, responsável pela gestão das instalações da universidade, salienta que estas são “obras essenciais, não só para a academia, mas também para dar continuidade ao papel prestado pelo CDUP como instituição inclusiva e aberta à sociedade”.
Também a vice-reitora com o pelouro do Desporto, Maria Joana de Carvalho, salienta que a prioridade é “promover estilos de vida ativos e saudáveis na população académica, alargando este desafio a todos os portuenses e habitantes nos concelhos vizinhos”.
A inauguração das obras de reabilitação do estádio universitário está prevista para as 18:00 de dia 22 de novembro e contará com a presença do primeiro-ministro, Luís Montenegro, e do ministro da Educação, Ciência e Inovação, Fernando Alexandre.