“Durante o ano de 2024, esperamos iniciar as empreitadas em mais três residências: António Cardoso, Jaime Rios de Sousa e Campo Alegre II”, revela o reitor António de Sousa Pereira.
O reitor da Universidade do Porto anunciou hoje um conjunto de obras a desenvolver este ano, entre as quais o início das empreitadas de três novas residências universitárias e a concretização do Centro de Inovação e Desenvolvimento em Matosinhos.
“Durante o ano de 2024, esperamos iniciar as empreitadas em mais três residências: António Cardoso, Jaime Rios de Sousa e Campo Alegre II, no âmbito do ambicioso plano para aumentar em cerca de 70% o número de camas disponibilizadas pelos serviços sociais da Universidade”, disse António de Sousa Pereira, na sessão solene das comemorações dos 113 anos da instituição.
Segundo o responsável, a Universidade do Porto (U.Porto) pretende aumentar a oferta de residências e cantinas e continuar a reforçar, com verbas próprias, os mecanismos estatais de bolsas e outros complementos sociais, tentando desta forma colmatar o subfinanciamento da ação social no ensino superior.
António Sousa Pereira referiu que estão também já a ser dados “os primeiros passos” para a concretização do Centro de Inovação e Desenvolvimento a construir em terrenos da antiga refinaria de Leça da Palmeira, em Matosinhos, o que constitui “o primeiro passo do maior projeto da Universidade do Porto para as próximas décadas”.
“Este primeiro edifício permitirá criar um centro de excelência e interação com as empresas no domínio da energia verde, das telecomunicações e da perceção computacional”, afirmou.
A escritura de cedência do terreno pela Câmara de Matosinhos foi assinada em fevereiro, prevendo-se concluir ainda este ano o projeto de arquitetura do edifício, financiado pelo Fundo para uma Transição Justa, com um investimento total previsto de cerca de 30 milhões de euros.
Salientou ainda o trabalho em curso no Edifício Abel Salazar, que deverá ficar concluído até final do ano.
Orçado em quase 10 milhões de euros, este projeto dotará a U.Porto de um equipamento que pretende privilegiar a formação contínua, bem como a formação transdisciplinar e não conferente de grau, a investigação biomédica e a interação com a comunidade.
A este investimento somar-se-á, ainda este ano, o início da construção do FLUP-ID, uma infraestrutura com um custo estimado de cinco milhões de euros e que melhorará as condições proporcionadas aos investigadores da Faculdade de Letras, a requalificação do casario da Quinta de Lamas, no polo da Asprela, que ficará concluída nas “próximas semanas” e que criará um centro de promoção de inovação entre a universidade e a indústria, orçado em quase três milhões de euros.
A U.Porto foi formalmente constituída em 1911, e atualmente, integra 14 faculdades, 48 unidades de investigação, uma Business School, 2.500 docentes e investigadores e mais de 30 mil estudantes.