TAP: Reprivatização avança em 2025 – Miguel Pinto Luz

Miguel Pinto Luz salientou ainda as medidas tomadas na área da mobilidade “verde”, como a criação de um passe ferroviário de 20 euros mensais que, avançou, ao dia de hoje, conta com mais de 22.000 vendidos.

Novembro 7, 2024

O ministro das Infraestruturas e Habitação garantiu hoje, no parlamento, que a reprivatização da TAP avança em 2025 e que a reputação da companhia aérea “é sólida”, após auscultação de interessados.

“Como consta do programa do Governo, daremos início em 2025 ao processo de reprivatização da empresa”, afirmou o Miguel Pinto Luz, que está a ser ouvido na Assembleia da República, no âmbito da apreciação, na especialidade, da proposta de Orçamento do Estado para 2025.

O governante disse que, para o efeito, o Governo tem estado a ouvir “todas as partes interessadas”.

“Posso assegurar-vos que a reputação da TAP é sólida e tem vindo a reforçar-se”, realçou Miguel Pinto Luz, apontando também os resultados operacionais “em linha ou superiores aos congéneres europeus”.

O ministro disse ainda que “seja qual for o modelo final da privatização”, o Governo garante que “a marca TAP vai manter-se”, as ligações aéreas nacionais e para a diáspora portuguesa não serão reduzidas nem prejudicadas, Lisboa continuará como centro operacional da transportadora aérea e a sede da empresa também manter-se-á em Lisboa”.

Na sua intervenção inicial, Miguel Pinto Luz salientou ainda as medidas tomadas na área da mobilidade “verde”, como a criação de um passe ferroviário de 20 euros mensais que, avançou, ao dia de hoje, conta com mais de 22.000 vendidos.

Reconhecendo que “muito há a fazer” nas áreas das infraestruturas e da habitação, o ministro vincou que o Governo as vê como “prioridade nacional”, comprometendo-se a procurar “consensos” partidários e a “aproveitar tudo quanto de bom ficou feito ou lançado antes” de chegar ao poder.

A habitação é “um dos mais prementes problemas” da atualidade, situou Miguel Pinto Luz, apontando “a manifesta falta de novos imóveis”, a subida dos preços das casas em todos os distritos e os alojamentos desocupados que “abundam”.

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