Sexta edição do MANIFESTUM arte de dizer celebra 50 anos de liberdade em Valongo

O MANIFESTUM arte de dizer é um evento promovido pela Câmara de Valongo, com programação e produção da Exemplo Extremo, coordenado pela Biblioteca Municipal de Valongo.

Novembro 12, 2024

A 6.ª edição do MANIFESTUM arte de dizer decorre entre 15 e 23 de novembro, em Valongo e Ermesinde, distrito do Porto, assinalando os 50 anos de liberdade com poemas e palavras ditas, anunciou hoje a câmara de Valongo.

“Em busca da palavra plural, questionante e livre” é o mote da edição de 2024 do MANIFESTUM que durante 10 meses apresentou atividades diversas, entre laboratórios, performances, espetáculos, conversas e leituras, detalha o comunicado da autarquia.

Do programa da semana mais importante do evento, faz parte uma apresentação de José Cid e os Poetas, com o músico ao piano e os convidados Aurelino Costa e José Machado Lopes nas palavras, “num espetáculo único e intimista, que celebra a união da música e da poesia”.

“No tempo em que os animais falavam… temos poemas”, ditos por Isaque Ferreira, que falam de uma liberdade cheia de sentido(s), sobre a ilustração de Constança Amador e os lugares sonoros de Marco Figueiredo, Ana Madalena Ribeiro e Rodrigo Brito, será outros dos momentos da semana assinalados na nota de imprensa.

Do programa consta ainda uma apresentação dos “Ficheiros Secretos”, um espetáculo inédito de Luís Osório com convidados, inspirado no seu livro homónimo, conduzindo o público numa viagem pela história recente de Portugal, uma experiência intensa que paira sobre a morte, mas sem nunca deixar de acreditar na vida, assinala a publicação.

O MANIFESTUM arte de dizer é um evento promovido pela Câmara de Valongo, com programação e produção da Exemplo Extremo, coordenado pela Biblioteca Municipal de Valongo.

A edição de 2024 celebra as palavras em duas sessões vizinhas que “acendem o vigor” da conversa, segundo a autarquia: uma com o juiz jubilado, ex-ministro, doutor Honoris Causa e agora escritor Álvaro Laborinho Lúcio e a autora de livros para “gente do tamanho do mundo” Mariana Jones, inaugurando “insólitos diálogos”; outra, a seguir, com Capicua, “rapper”, socióloga de formação, escritora e cronista, e o jornalista, comunicador e escritor Luís Osório.

Citado pelo comunicado, o presidente da câmara de Valongo, José Manuel Ribeiro, defende que “o MANIFESTUM arte de dizer consolida-se cada vez mais como um pilar de desenvolvimento da comunidade e de projeção do nosso território”, sendo “um importante estímulo à leitura e ao conhecimento, mas é sobretudo um incentivo ao saber falar, exprimir e defender os pontos de vista, ideias e sonhos”.

Partilhar

Pub

Outras notícias