Em causa estão os lotes Norte Nascente (Gondomar, Valongo, Paredes e Santo Tirso), Sul Nascente (Arouca, Oliveira de Azeméis, Santa Maria da Feira, São João da Madeira e Vale de Cambra) e Sul Poente (Vila Nova de Gaia e Espinho), que ficaram agora indisponíveis no “site”, devido à sua reformulação.
A nova rede de autocarros da Área Metropolitana do Porto (AMP), denominada Unir, está a “reformular e adequar” os horários dos lotes Norte Nascente, Sul Nascente e Sul Poente, segundo uma nota hoje publicada no seu “site”.
“A Unir encontra-se a reformular e a adequar os horários dos lotes 2, 4 e 5 ao serviço efetuado. Em breve, os mesmos serão disponibilizados”, pode ler-se numa nota à entrada do “site” da marca criada pela AMP para a nova rede de transportes rodoviários de passageiros na região.
Em causa estão os lotes Norte Nascente (Gondomar, Valongo, Paredes e Santo Tirso), Sul Nascente (Arouca, Oliveira de Azeméis, Santa Maria da Feira, São João da Madeira e Vale de Cambra) e Sul Poente (Vila Nova de Gaia e Espinho), que ficaram agora indisponíveis no “site”, devido à sua reformulação.
Numa publicação hoje nas suas redes sociais, a marca da AMP já tinha referido que “está a acompanhar atentamente as situações que têm sido reportadas” para os seus canais de comunicação “e a trabalhar com os operadores de transporte parceiros e os Municípios, no sentido de normalizar a operação nos 17 concelhos” da AMP.
“Agradecemos a compreensão e colaboração de todos”, conclui a publicação, feita um dia depois do primeiro dia útil de operação da nova rede com 439 linhas por toda a AMP, que gerou muita polémica e queixas dos utilizadores, sobretudo devido à falta de autocarros no serviço regular e escolar, bem como de informação nas paragens.
Alguns autocarros ainda circulam com decorações antigas e sem a bandeira a funcionar, bem como sem o número de linha, mantendo-se a folha A4 a indicar o destino, como já acontecia com os anteriores operadores do serviço rodoviário de passageiros na AMP.
A Unir começou a operar no dia 01 de dezembro, feriado de sexta-feira, substituindo os serviços efetuados pelos cerca de 30 operadores privados rodoviários na AMP, como por exemplo a Caima, Feirense, Transdev, UT Carvalhos, Gondomarense, Pacense, Arriva, Maré, Landim, Valpi, Litoral Norte, Souto, MGC, Seluve, Espírito Santo, entre outros.
No Porto e nos concelhos vizinhos, o serviço da STCP (Sociedade de Transportes Coletivos do Porto) mantém-se inalterado.
Toda a rede UNIR utilizará o sistema de bilhética Andante, e acaba com um modelo de concessão linha a linha herdado de 1948, já que o concurso público foi dividido em cinco lotes, ainda que todos operem sob a mesma marca.
A rede utilizará quatro dígitos para identificar as linhas, seguindo uma lógica de atribuição por concelho, e contará com autocarros azuis, brancos e pretos.
A AMP vai desembolsar um total de 311,6 milhões de euros ao longo de sete anos no âmbito da nova rede de transportes públicos rodoviários, segundo os contratos.
O lote mais caro foi o Norte Nascente (Santo Tirso/Valongo/Paredes/Gondomar), adjudicado pela AMP à Nex Continental Holdings (conhecida como Alsa) por 93,5 milhões de euros, seguindo-se o Norte Centro (Maia/Matosinhos/Trofa), adjudicado à Vianorbus (consórcio Barraqueiro e Resende) por 82,3 milhões de euros.
Na tabela segue-se o lote Sul Poente (Vila Nova de Gaia e Espinho), adjudicado à Transportes Beira Douro (da Auto Viação Feirense) por 59,8 milhões de euros, o Sul Nascente (Santa Maria da Feira/São João da Madeira/Arouca/Oliveira de Azeméis/Vale de Cambra), adjudicado à Xerbus (Xerpa Mobility e Monbus) por 41,9 milhões de euros, e o Norte Poente (Póvoa de Varzim/Vila do Conde), adjudicado à Porto Mobilidade (consórcio Transdev, Auto Viação do Minho e Litoral Norte) por 34,1 milhões de euros.