Reabilitação do jardim Teófilo Braga no Porto adjudicada por 1,26 ME

A intervenção, que tem um prazo de 300 dias, inclui a repavimentação dos caminhos do jardim e a execução de muretes e lancis em granito. O projeto prevê também a plantação de mais de 13.000 arbustos e 150 árvores para separar a zona pedonal das zonas ajardinadas.

Março 13, 2024

A Câmara do Porto adjudicou a requalificação do jardim Teófilo Braga, na Praça da República, por 1,26 milhões de euros e a obra, que carece do visto do Tribunal de Contas, deverá arrancar em junho, foi hoje revelado.

Em resposta à agência Lusa, a autarquia esclarece que o concurso público foi adjudicado na semana passada por 1,26 milhões de euros. 

“Neste momento, encontra-se em fase de habilitação de documentos e tem como data estimada de arranque junho de 2024, uma vez que ainda carece de visto prévio do Tribunal de Contas”, acrescenta. 

A requalificação do jardim Teófilo Braga, na Praça da República, está a cargo da empresa municipal GO Porto e pretende “reafirmar este espaço verde como um marco do município, quer pelo seu significado histórico, político e social, quer pelo papel que desempenha na qualidade paisagística e ambiental da cidade”. 

A intervenção, que tem um prazo de 300 dias, inclui a repavimentação dos caminhos do jardim e a execução de muretes e lancis em granito. O projeto prevê também a plantação de mais de 13.000 arbustos e 150 árvores para separar a zona pedonal das zonas ajardinadas.

“Todas as estátuas atuais serão reposicionadas”, destaca o município, acrescentando que está também prevista a colocação de “novas papeleiras, bebedouros e bancos”. 

 “A requalificação do jardim Teófilo Braga traz de volta as origens históricas deste antigo campo militar de 1909, com um traçado linear, simétrico e centralizado, representando assim o marchar dos soldados”, acrescenta.

Na reunião do executivo de 06 de novembro de 2023, o vice-presidente da Câmara do Porto, Filipe Araújo, adiantou que a intervenção rondaria um investimento municipal de 1,5 milhões de euros. 

Também ao executivo municipal, a responsável pelo projeto de requalificação, Teresa Portela Marques, da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP), esclareceu que a obra pretende respeitar “a evolução” da praça. 

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