Os elementos da PSP e da GNR estão em protesto há mais de um mês para exigir um suplemento idêntico ao atribuído à Polícia Judiciária.
A PSP vai comunicar ao Ministério Público a marcha desta segunda-feira e a concentração de polícias junto ao Capitólio, em Lisboa, por o protesto não estar autorizado, disse à Lusa fonte da Direção Nacional.
O porta-voz da PSP disse que a concentração de elementos da PSP e GNR na Praça do Comércio estava autorizada e tinha sido comunicada à autoridade competente, que é a Câmara Municipal de Lisboa (CML).
No entanto, o mesmo não aconteceu com o desfile que se seguiu, pela Rua da Prata, Praça do Rossio e Avenida da Liberdade, e com a concentração junto ao Capitólio.
Sérgio Soares explicou que, por o protesto não ter sido comunicado à CML, a lei obriga a que haja comunicação ao Ministério Público.
Já anteriormente a comandante responsável pelo policiamento junto ao Capitólio tinha dito à Lusa que a manifestação não estava autorizada e que os promotores seriam identificados.
Os polícias dirigiram-se para o Capitólio, onde decorreu o debate eleitoral entre os líderes do PS e do PSD, após uma concentração que juntou cerca de 3.000 elementos da PSP e da GNR na Praça do Comércio, junto ao Ministério da Administração Interna (MAI).
Ao contrário da manifestação na Praça do Comércio, organizada pela plataforma que congrega os sindicatos da PSP e associações da GNR, o protesto junto ao Capitólio foi marcado nas redes sociais pelo “movimento inop” e não tem a participação da plataforma sindical.
Muitos dos polícias que se concentraram no Capitólio foram desmobilizando ao longo do debate, mas alguns ainda se mantinham no local cerca das 22:00.
Os elementos da PSP e da GNR estão em protesto há mais de um mês para exigir um suplemento idêntico ao atribuído à Polícia Judiciária.