Operação Censos Sénior arranca hoje para sinalizar idosos sozinhos ou isolados.
A PSP sinalizou entre julho e setembro 326 idosos em risco social e 141 vítimas de violência em contexto familiar, indicou hoje em comunicado a Direção-Nacional no balanço da operação “A solidariedade não tem idade”.
A edição deste ano da operação, dirigida aos idosos e que visa detetar nomeadamente casos de fragilidade social, vulnerabilidade física ou psicológica e suspeitas de crimes, decorreu entre 26 de julho e 27 de setembro.
Ao todo, a PSP sinalizou 918 idosos, incluindo 141 vítimas de violência em contexto familiar, designadamente física, psicológica (mais comum) e económica, e 326 em risco social.
Das situações sinalizadas, 487 foram encaminhadas para instituições de apoio social, como misericórdias e Segurança Social.
Os casos de violência foram comunicados ao Ministério Público.
Durante a operação, que se estendeu pelo país, foram mobilizados 539 polícias, “que realizaram 3.447 contactos individuais de prevenção criminal e 244 ações de sensibilização”.
A operação “A solidariedade não tem idade” é realizada anualmente desde 2012 e envolve maioritariamente polícias afetos às Equipas de Proximidade e Apoio à Vítima da PSP.
O balanço da edição de 2024 é divulgado no Dia Internacional do Idoso, que se assinala anualmente em 01 de outubro.
Operação Censos Sénior arranca hoje para sinalizar idosos sozinhos ou isolados
A operação Censos Senior, cuja edição de 2024 arranca hoje, permitiu identificar no ano passado mais de 44 mil idosos que vivem sozinhos e/ou isolados, anunciou a GNR.
Em comunicado, a Guarda Nacional Republicana (GNR) explica que a operação vai decorrer até 15 de novembro em todo o território nacional e envolve ações de patrulhamento e sensibilização aos mais idosos para reforçar os comportamentos de autoproteção e segurança.
Este conjunto de ações enquadram-se no período em que ocorre a celebração do Dia Internacional do Idoso, que hoje se assinala.
A operação Censos Sénior 2024 envolve cerca de 400 militares das secções de Prevenção Criminal e Policiamento Comunitário da GNR, distribuídos por todo o país, com a colaboração dos vários parceiros locais e nacionais.
As ações vão privilegiar a proximidade junto da população idosa e com maior vulnerabilidade, que vive sozinha e/ou isoladas.
Com os alertas deixados pelos militares, a GNR pretende reduzir o risco dos idosos se tornarem vítimas de crimes, nomeadamente em situações de violência, de burla e furto.
Este ano, a GNR prolonga a operação por considerar que continua a ser fundamental alertar as pessoas idosas para os procedimentos de autoproteção em situações de violência, burlas, conto do vigário e furto em residências, assim como prevenir comportamentos de risco associados ao consumo de álcool, combater o isolamento social, identificar cuidadores informais e capacitar esta população para o uso da internet.
Na edição de 2023, a GNR sinalizou 44.114 idosos que vivem sozinhos e/ou isolados, ou em situação de vulnerabilidade. As situações de maior vulnerabilidade foram reportadas às entidades competentes, sobretudo de apoio social, para acompanhamento.
O interior do país foi onde mais idosos isolados ou a viver sozinhos foram sinalizados, com o distrito da Guarda à cabeça, com 5.477 idosos sinalizados, seguido por Vila Real (5.360), Viseu (3.528), Faro (3.513), Bragança (3.347), Beja (3.230), Évora (2.972) e Portalegre (2.892).
Na edição do ano passado, a GNR realizou ainda 304 ações de sensibilização em sala e 2.651 ações “porta a porta”, abrangendo um total de 24.978 idosos.
A operação Censos Sénior decorre desde 2011, atualizando a cada ano a sinalização geográfica desta população.
Esta operação integra o programa “Apoio 65 — Idosos em Segurança”, do Ministério da Administração Interna, que visa garantir melhores condições de segurança e tranquilidade às pessoas idosas.