Prédio devoluto em risco de ruir obriga a fechar parque de estacionamento no Porto

O parque de estacionamento subterrâneo da Praça dos Poveiros, no Porto, foi hoje encerrado devido ao risco de o prédio devoluto que existe junto à saída ruir, adiantou a empresa municipal Ágora. Numa nota publicada na sua página oficial, a empresa municipal Ágora diz que está também impedida a circulação de veículos no Passeio de […]

Outubro 11, 2024

O parque de estacionamento subterrâneo da Praça dos Poveiros, no Porto, foi hoje encerrado devido ao risco de o prédio devoluto que existe junto à saída ruir, adiantou a empresa municipal Ágora.

Numa nota publicada na sua página oficial, a empresa municipal Ágora diz que está também impedida a circulação de veículos no Passeio de S. Lázaro.

Em causa está um prédio devoluto, localizado junto à saída do parque subterrâneo, que se encontra em risco de ruir.

Os técnicos municipais da Proteção Civil realizaram esta manhã uma vistoria ao prédio e constataram “a ocorrência de desmoronamento da fachada orientada a nascente”.

Por indicação da Proteção Civil, o parque gerido pela Ágora foi encerrado, uma vez que o perigo de ruir “colocaria em causa a infraestrutura do parque de estacionamento e representa um risco para todos os utentes”.

“A fachada poente, à semelhança da fachada nascente já desmoronada, apresenta uma altura correspondente a quatro pisos, cerca de 20 metros de comprimento e sem qualquer tipo de travamento, estando fortemente exposta às ações do vento e chuva”, lê-se.

Já a fachada principal do prédio encontra-se com o travamento “a meio vão, afetado pelo desmoronamento da fachada lateral e com blocos em risco de queda, comprometendo assim a sua estabilidade com risco de desmoronamento sobre a via pública, colocando em risco a segurança de pessoas e bens”.

Para mitigar os riscos, foi definido um alargamento do perímetro de segurança que para impedir a utilização da rampa de saída do parque de estacionamento e a circulação de veículos no Passeio de S. Lázaro.

Outra das medidas passa pelo “desmonte das estruturas em risco, nomeadamente, as fachadas correspondentes ao segundo e terceiro piso” do prédio.

A Ágora adianta ainda que durante a intervenção podem surgir outras situações que obriguem à tomada de novas medidas.

A empresa municipal diz não ser possível adiantar uma data para a reabertura do parque, mas que assim que esteja garantida a segurança de pessoas e bens irá reabrir.

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