O Irão lançou hoje cerca de 200 mísseis contra Israel, em retaliação pelos assassinatos do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, do chefe do Hezbollah, Hasan Nasrallah, e de um general iraniano.
O Governo português condenou “liminarmente os ataques do Irão a Israel e à sua população civil”, destacando que “só a contenção de todas as partes pode evitar uma escalada de consequências imprevisíveis”.
“O Governo português condena liminarmente os ataques do Irão a Israel e à sua população civil. O Irão deve cessar imediatamente as hostilidades. Só a contenção de todas as partes pode evitar uma escalada de consequências imprevisíveis”, pode ler-se, numa nota na rede social X do Ministério dos Negócios Estrangeiros.
O ministério liderado por Paulo Rangel partilhou também a publicação, na mesma rede social, do chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Josep Borrell, em que condenou “com a maior firmeza” e nos “termos mais veementes” os ataques do Irão com mísseis balísticos contra Israel, que constituem “uma séria ameaça” à segurança regional.
“O perigoso ciclo de ataques e retaliações corre o risco de se descontrolar. É necessário um cessar-fogo imediato em toda a região. A UE continua plenamente empenhada em contribuir para evitar uma guerra regional”, destacou Josep Borrell.
O Irão lançou hoje cerca de 200 mísseis contra Israel, em retaliação pelos assassinatos do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, do chefe do Hezbollah, Hasan Nasrallah, e de um general iraniano.
Segundo as Forças de Defesa de Israel (IDF), a maioria dos mísseis foi intercetada com o apoio dos Estados Unidos, que já garantiu que vai coordenar com os israelitas a resposta a Teerão.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, realçou hoje à noite que o Irão “cometeu um erro grave” ao atacar o seu país e que “pagará o preço”, enquanto o líder supremo do Irão, Ali Khamenei, afirmou que “a vitória pertence aos defensores da justiça”.