Pavimentação marca fim das obras da primeira fase do “metrobus” do Porto

“Vão decorrer nos próximos dias operações de pavimentação em toda a extensão do canal, nas avenidas da Boavista e do Marechal Gomes da Costa”, divulgou hoje a Metro do Porto, em comunicado enviado às redações.

Julho 25, 2024

A pavimentação do canal do “metrobus” do Porto vai terminar as obras da primeira fase do projeto na segunda quinzena de agosto, decorrendo os trabalhos nos próximos dias, divulgou hoje a Metro do Porto.

“Vão decorrer nos próximos dias operações de pavimentação em toda a extensão do canal, nas avenidas da Boavista e do Marechal Gomes da Costa”, divulgou hoje a Metro do Porto, em comunicado enviado às redações.

Em causa estão cinco intervenções distintas, entre as quais a “pavimentação da Praça do Império, na faixa exterior, entre o dia 25 de julho [hoje], incluindo o período noturno, e a manhã do dia 26 [sexta-feira]”, e das vias do “metrobus” (a via da esquerda em cada sentido) “em betuminoso vermelho, em toda a Avenida do Marechal Gomes da Costa, nos dias 29, 30 e 31 de julho”, na próxima semana.

Ao longo da Avenida da Boavista será também feita a pavimentação em betuminoso vermelho “do cruzamento com a Marechal até à Estação Guerra Junqueiro, nos dias 01, 02 e 03 de agosto”, e entre a Estação Guerra Junqueiro e a Rotunda da Boavista, no dia 05 de agosto.

Já a pavimentação das vias descendentes da Avenida da Boavista na zona da Estação Guerra Junqueiro (entre as ruas João de Deus e Belos Ares) será feita no dia 08 de agosto.

“Ao longo da execução destas operações de pavimentação serão implementados desvios de trânsito específicos e pontuais, que consistem na proibição de realizar viragens à esquerda ou atravessamentos das vias (quer na Boavista, quer na Marechal), nas zonas de obra”, refere a Metro do Porto.

Após a instalação do betuminoso vermelho, haverá ainda “trabalhos de pintura da sinalização rodoviária horizontal e de afinação de sinalização semafórica”, bem como começará a “instalação de equipamentos em todas as estações do “metrobus” (bancos, cobertura dos bancos, máquinas de venda de títulos, sistemas de informação ao público, validadores, entre outros)”.

Segundo a Metro do Porto, após estas intervenções não haverá “lugar a mais condicionamentos ou desvios de trânsito”, ficando a faltar a empreitada da segunda fase do “metrobus”, que levará o novo serviço à Praça Cidade do Salvador (conhecida como Anémona).

No âmbito da intervenção, segundo a Metro do Porto, a Avenida da Boavista ficou “totalmente reabilitada e requalificada, de fachada a fachada, com novo pavimento, com passeios mais largos, mais árvores e zonas verdes, nova iluminação pública, novos semáforos e novos equipamentos para recolha de resíduos urbanos”.

Porém, não foi contemplada a criação de uma ciclovia no âmbito do projeto do “metrobus”, mantendo duas vias de trânsito em cada sentido para os automóveis.

“Já na Avenida Marechal Gomes da Costa, que mantém integralmente os passeios em calçada portuguesa, para além do novo pavimento e das três estações, toda a zona verde central ganha um percurso pedonal sustentável, em empedrado e saibro”, conclui a Metro do Porto.

O novo serviço ligará a Casa da Música à Praça do Império (em 12 minutos) e à Anémona (em 17) e estão previstas as estações Casa da Música, Guerra Junqueiro, Bessa, Pinheiro Manso, Serralves, João de Barros e Império, no primeiro serviço, e no segundo Antunes Guimarães, Garcia de Orta, Nevogilde, Castelo do Queijo e Praça Cidade do Salvador (Anémona).

Os veículos do serviço serão autocarros a hidrogénio semelhantes aos do metro convencional e construídos por 29,5 milhões de euros por um consórcio que integra a CaetanoBus e a DST Solar.

A obra do “metrobus” custará cerca de 76 milhões de euros.

Partilhar

Pub

Outras notícias