A construção do parque resulta do acordo estabelecido entre o município e o grupo hoteleiro canadiano Mercan Properties, no âmbito de um processo de licenciamento para a nova unidade hoteleira.
O Parque Urbano da Lapa, que irá dotar o centro do Porto de mais 1,7 hectares de área verde, será inaugurado no dia 05 de dezembro, anunciou hoje o presidente da câmara, o independente Rui Moreira
Questionado pela vereadora Ilda Figueiredo, da CDU, sobre a abertura do parque — que estava prevista para o verão — Moreira avançou que a inauguração será no dia 05 de dezembro.
O autarca independente informou também que o busto de Mário Soares “está quase pronto” e que a inauguração do parque contará com a presença da família do socialista.
O executivo aprovou em abril a proposta apresentada pela maioria municipal de atribuir a designação “Dr. Mário Soares” ao Parque Urbano da Lapa.
Aquando da apresentação da proposta, Rui Moreira afirmou à Lusa que esta era “uma oportunidade ótima de celebrar o 25 de Abril, dando um nome de um novo parque urbano na cidade a uma pessoa que para todos, sejam de direita ou de esquerda, está muito ligada ao conceito de liberdade e do 25 de Abril”.
A construção do parque resulta do acordo estabelecido entre o município e o grupo hoteleiro canadiano Mercan Properties, no âmbito de um processo de licenciamento para a nova unidade hoteleira.
O acordo incluiu ainda a intervenção do grupo privado na requalificação das ruas de Cervantes e de Alves Redol, que estão abertas ao trânsito desde março.
No Parque Urbano da Lapa, o grupo hoteleiro deverá investir cerca de três milhões de euros, a que acresce um milhão de euros já investido na requalificação das duas artérias.
O espaço verde, projetado pelo município e financiado pelo grupo canadiano, terá 17 mil metros quadrados, dos quais 14.500 metros quadrados foram cedidos à autarquia e os restantes provêm de parcelas municipais.
O futuro parque terá uma bacia de retenção de águas pluviais e acesso direto à estação de metro da Lapa.
Na cerimónia de deposição das primeiras pedras, em dezembro do ano passado, Rui Moreira destacou que esta é a “última zona do centro do Porto onde se podia construir um parque”.
“Não há mais espaços desta natureza, com esta dimensão”, afirmou, citado numa publicação no “site” do município.