Numa nota publicada na sua página oficial, a Câmara do Porto adianta que o futuro Parque Urbano da Lapa será um “novo pulmão” da cidade.
O Parque Urbano da Lapa, cuja construção resulta de uma parceria entre a Câmara do Porto e Mercan Properties, irá dotar o centro da cidade de mais 1,7 hectares de área verde e deverá estar pronto no verão.
Numa nota publicada na sua página oficial, a Câmara do Porto adianta que o futuro Parque Urbano da Lapa será um “novo pulmão” da cidade.
A construção do parque resulta do acordo estabelecido entre o município e o grupo hoteleiro canadiano Mercan Properties, no âmbito de um processo de licenciamento para a nova unidade hoteleira.
O acordo incluiu ainda a intervenção do grupo privado na requalificação das ruas de Cervantes e de Alves Redol, que estão abertas ao trânsito desde março.
No Parque Urbano da Lapa o grupo hoteleiro deverá investir cerca de três milhões de euros, a que acresce um milhão de euros já investido na requalificação das duas artérias.
O espaço verde, projetado pelo município e financiado pelo grupo canadiano terá 17 mil metros quadrados, dos quais 14.500 metros quadrados foram cedidos à autarquia e os restantes provêm de parcelas municipais.
O futuro parque terá uma bacia de retenção de águas pluviais e acesso direto à estação de metro da Lapa.
Na cerimónia de deposição das primeiras pedras, que decorreu hoje, o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, destacou que esta é a “última zona do centro do Porto onde se podia construir um parque”.
“Não há mais espaços desta natureza, com esta dimensão”, afirma, citado na publicação, o autarca independente.
Também citado na publicação, o vereador do Urbanismo da Câmara do Porto, Pedro Baganha, afirma existir um projeto para expandir a área verde até perto do Liceu Carolina Michaelis, estando a autarquia a aguardar por “uma pretensão de reformulação” do espaço, que é do Estado, e que inclui a Quinta de Santo António.
Segundo o vereador, no inicio do próximo ano deverá ainda ser aberto, por um promotor privado, um arruamento que ligará as ruas de Cervantes e Barão Forrester, no âmbito da construção de uma residência de estudantes e num “contínuo de expansão deste parque para ocidente”.
Em terrenos cedidos pelo município estão já em andamento “novos acessos ao Clube de Ténis e ao projeto para a construção de uma residência de idosos”.
Já quanto ao terreno onde se encontra atualmente o Casão Militar, o vereador adiantou que “há de vir à posse da câmara e do IHRU [Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana] para se fazer um loteamento e se desenvolverem dois edifícios de habitação acessível nos terrenos a sul do Metro”.
O acordo pressupõe que a autarquia desenvolva o loteamento e fique com um dos dois lotes, acrescenta a publicação.