O incêndio de 29 de julho atingiu as instalações da Auto Sueco Portugal, da Aftermarket Portugal e da Amplitude Seguros, empresas do grupo Nors.
A origem do incêndio no grupo Nors, na zona industrial do Porto no final de julho, terá sido acidental, de acordo com uma nota da empresa enviada hoje à Lusa, baseada num relatório preliminar sobre o sucedido.
“De acordo com o relatório preliminar que foi disponibilizado, a origem do incêndio foi acidental, aguardando-se nesta fase o relatório definitivo que está a ser elaborado pelas entidades competentes”, pode ler-se na nota, também noticiada hoje pelo Jornal de Notícias.
Segundo o texto, “os prejuízos estão a ser apurados”, mas a empresa adianta que “face à destruição dos edifícios e a disrupção no negócio, os impactos financeiros e económicos no grupo serão significativos”.
O incêndio de 29 de julho atingiu as instalações da Auto Sueco Portugal, da Aftermarket Portugal e da Amplitude Seguros, empresas do grupo Nors.
A empresa adianta que “o negócio do Aftermarket, cujos armazéns e negócio foram negativamente impactados, tentou minimizar as perdas, concentrando a sua operação e reforçando a capacidade logística noutras zonas do país para responder às necessidades imediatas dos seus clientes”.
“Está a trabalhar na reabertura das operações no Norte, muito em breve, em futuras instalações arrendadas na zona do Grande Porto. Desta forma, o Grupo está a equacionar várias alternativas para reabilitar o edifício”, revela ainda.
Já as equipas dos escritórios da Auto Sueco Portugal, empresas do setor Aftermarket Portugal (Civiparts e OneDrive) e a Amplitude Seguros, “continuam a trabalhar em dois edifícios do grupo localizados nas proximidades, que foram adaptados com agilidade do ponto de vista de espaço e dinâmicas de equipa, nomeadamente com conjugação de tempo de escritório e teletrabalho”.
Já os trabalhadores que ainda não regressaram à atividade plena, “mantêm a remuneração por inteiro até ao seu regresso, que se espera para breve”.
O incêndio de 29 de julho que deflagrou no complexo do grupo Nors, chegou a mobilizar para o local mais de 100 operacionais, apoiados por 45 veículos das três corporações do município do Porto, de Matosinhos, Maia, Pedrouços e Areosa — Rio Tinto.
O alerta para o fogo foi dado pelas 13:38 e dado como “completamente extinto” pelas 18:30.
O incêndio causou ainda uma descarga de materiais poluentes na ribeira da Granja, no Porto, obrigado à proibição de banhos e pesca lúdica, por precaução, no dia seguinte.