Pedro Vaz recordou que o PS “manifestou vontade de negociar o Orçamento de Estado de 2025 de boa-fé”, mas considerou que esta “tem que existir nas duas partes”, esperando os socialistas que “essa boa-fé impere e que a informação seja disponibilizada” com vista a “negociações com seriedade”.
O dirigente socialista Pedro Vaz afirmou hoje que a informação disponibilizada pelo Governo ao seu partido “não responde” à carta enviada por Pedro Nuno Santos e avisou que sem esses dados dificilmente será possível negociar o Orçamento do Estado para 2025.
À margem da Academia Socialista, que decorre em Tomar, Pedro Vaz foi questionado sobre a carta enviada no final de julho pelo secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, ao primeiro-ministro, Luís Montenegro, na qual pediu “informação transparente sobre as perspetivas orçamentais” de 2024 e 2025 e avisou que a “transparência e rigor” são fundamentais para as negociações do Orçamento do Estado.
“A informação disponibilizada não responde à carta enviada pelo secretário-geral do Partido Socialista”, respondeu aos jornalistas.
Pedro Vaz recordou que o PS “manifestou vontade de negociar o Orçamento de Estado de 2025 de boa-fé”, mas considerou que esta “tem que existir nas duas partes”, esperando os socialistas que “essa boa-fé impere e que a informação seja disponibilizada” com vista a “negociações com seriedade”.
“Sem essa informação dificilmente poderemos negociar”, avisou.
Nessa carta, a que a Lusa teve hoje acesso e que tinha sido noticiada pelo Expresso, o líder do PS enfatizou que “qualquer diálogo ou negociação pressupõe a partilha de informação transparente sobre as perspetivas orçamentais relativas aos anos de 2024 e de 2025”.
“A transparência e o rigor na informação são pressupostos fundamentais para que qualquer diálogo possa decorrer com normalidade”, avisou Pedro Nuno Santos.
Entre a informação que o líder do PS pediu está a “previsão da evolução da situação orçamental em 2024”, o “cenário orçamental para 2025 em políticas invariantes” e “o quadro plurianual da despesa pública”.