A convicção do Chefe de Estado é baseada na experiência de outros anos, que demonstra que “até lavar dos cestos é vindima”, assinalou.
O Presidente da República disse hoje estar convicto de que, até ao último segundo, haverá Orçamento do Estado e que isso será bom para a estabilidade e para “a forma como de fora se olha para Portugal”.
“A minha convicção é a de que vai haver orçamento e que isso é bom para a estabilidade, é bom para a forma como de fora se olha para Portugal, é bom para as agências financeiras, é bom para as instituições europeias”, sustentou.
À entrada para uma visita à Escola Secundária Alves Martins, na cidade de Viseu, Marcelo Rebelo de Sousa sublinhou que acredita que “até ao último segundo haverá orçamento”.
“O problema do orçamento é uma questão para ser resolvida amanhã [sexta-feira], senão hoje mesmo, mas eu tenho a experiência da minha velhice, de haver orçamentos que são decididos no último minuto, no último segundo, ora, o último minuto é no final de novembro e estamos hoje no dia 3 de outubro”, afirmou.
A convicção do Chefe de Estado é baseada na experiência de outros anos, que demonstra que “até lavar dos cestos é vindima”, assinalou.
“E ainda estamos em vindima”, referiu, acrescentando que “a espera e a paciência são grandes virtudes”.
“Nós acreditamos que vai ser possível chegar a um Orçamento e, portanto, é nessa base que nós raciocinamos”, concluiu.
O Presidente da República deslocou-se hoje a Viseu, depois de ter cancelado, por motivos de saúde, a participação na sessão de abertura do ano escolar.
A sessão de abertura, que teve lugar a 12 de setembro, contou com as presenças do primeiro-ministro, Luís Montenegro; do presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco; e do ministro da Educação, Ciência e Inovação, Fernando Alexandre.