O primeiro-ministro destacou que a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa “está numa situação dificílima do ponto de vista financeiro e do ponto de vista da garantia e da salvaguarda das suas funções sociais” e é isso que o executivo quer resolver.
O primeiro-ministro, Luís Montenegro, alertou hoje para “a situação dificílima” da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) e rejeitou qualquer saneamento político no que respeita à exoneração da provedora Ana Jorge.
“Eu creio que é preciso dar ao país sinais de normalidade no funcionamento da nossa democracia. Não há saneamento político nenhum”, afirmou o chefe do Governo, em declarações aos jornalistas, à margem de uma visita à feira agropecuária Ovibeja, que arrancou hoje em Beja.
Questionado sobre a situação da SCML, Luís Montenegro argumentou mesmo que, “quem fala em saneamento político, porventura, queria garantir a manutenção de alguma afinidade partidária das pessoas que vão cessar funções” naquela instituição.
“Estão, se calhar, preocupados com isso. Nós [Governo] não estamos preocupados com isso, nem é por essa razão que as pessoas vão ser exoneradas”, afiançou.
O primeiro-ministro destacou que a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa “está numa situação dificílima do ponto de vista financeiro e do ponto de vista da garantia e da salvaguarda das suas funções sociais” e é isso que o executivo quer resolver.
“É preciso que haja, por parte da tutela, total sintonia com a respetiva administração para se cumprirem as orientações de política que emanam do novo Governo”, frisou.