O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros assinalou que o momento atual é “especialmente difícil e desafiante da vida internacional e mundial” e em que Portugal precisa de “estabilidade, previsibilidade, equilíbrio e moderação”.
O ministro dos Negócios Estrangeiros destacou hoje no parlamento o aumento de 10,1% da verba destinada à política externa em 2025, para 472,9 milhões de euros, num Orçamento do Estado de “contas despertas” e num contexto “hostil e complexo”.
“Em termos globais, o Orçamento aumenta 10,1%, em relação ao ano anterior, prevendo uma dotação de 472,9 milhões de euros, mais 43,5 milhões de euros do que a estimativa de execução de 2024, que deverá alcançar os 429,2 milhões de euros, no final do ano”, anunciou Paulo Rangel, numa audição conjunta nas comissões de Orçamento, Finanças e Administração Pública, dos Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas e dos Assuntos Europeus, no âmbito do Orçamento do Estado 2025 (OE2025).
Na sua intervenção inicial, o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros assinalou que o momento atual é “especialmente difícil e desafiante da vida internacional e mundial” e em que Portugal precisa de “estabilidade, previsibilidade, equilíbrio e moderação”.
“Um momento em que Portugal tem de se diferenciar pelas contas credíveis, mas com um impulso reformista e de mudança. Um orçamento que, dando estabilidade, previsibilidade e credibilidade — para as quais contribuiu e decerto contribuirá o Partido Socialista — põe o país em movimento”, destacou.
Estas “contas certas”, continuou, “não são as contas estagnadas dos impostos altos e das cativações gordas, não são contas dormentes, são as contas despertas”, que “despertam o país para o crescimento, põem o Portugal dinâmico e ambicioso em movimento”.