Hoje, em Estrasburgo, o Parlamento Europeu (PE) aprovou a recondução no cargo da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, por mais cinco anos, com 401 votos favoráveis dos eurodeputados na votação em plenário em Estrasburgo, acima dos 360 necessários.
O ministro dos Negócios Estrangeiros português felicitou hoje Ursula von der Leyen pela reeleição como Presidente da Comissão Europeia e garantiu que o Governo continuará a privilegiar “a excelente cooperação” com esta “instituição-chave” na União Europeia.
“Portugal congratula [Ursula] von der Leyen pela sua reeleição como Presidente da Comissão Europeia, desejando-lhe votos de sucesso. O governo português continuará a privilegiar uma excelente cooperação com a Comissão, instituição chave na União Europeia”, escreveu, em português e inglês, Paulo Rangel na rede social X.
Hoje, em Estrasburgo, o Parlamento Europeu (PE) aprovou a recondução no cargo da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, por mais cinco anos, com 401 votos favoráveis dos eurodeputados na votação em plenário em Estrasburgo, acima dos 360 necessários.
A votação ocorreu na primeira sessão plenária da nova legislatura da assembleia europeia, na cidade francesa de Estrasburgo, com a política alemã de centro-direita Ursula von der Leyen a conquistar 401 votos favoráveis, 284 contra, 15 abstenções e sete inválidos.
O aval de hoje à recondução — que implicava pelo menos 360 votos favoráveis (metade dos eurodeputados mais um, dado que um dos parlamentares não tomou posse) — surgiu depois de a candidata do Partido Popular Europeu (PPE) se ter vindo a reunir nos últimos dias com várias bancadas políticas do hemiciclo europeu (como Socialistas, Liberais, Verdes e Conservadores) para apelar à aprovação destes parlamentares para um novo mandato de cinco anos.
Com uma maior fragmentação partidária no Parlamento Europeu, a recondução no cargo (em 2019 foi eleita sem ser candidata) obrigou a várias negociações nos últimos dias, dado que vários parlamentares ameaçaram não apoiar a política alemã por temer que Ursula von der Leyen estivesse demasiado ligada à ala conservadora ou por criticarem a sua postura em relação à externalização das políticas de migração da União Europeia (UE) e a certos recuos nas metas climáticas ou sociais.
Enquanto primeira mulher na presidência da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen foi aprovada pelo Parlamento Europeu em julho de 2019 com 383 votos a favor, numa votação renhida.