Ministra acusa Ana Jorge de aplicar “paracetamol” no “cancro financeiro” encontrado na Santa Casa

Maria do Rosário Ramalho reiterou que não se tratou de uma exoneração política, mas antes justificou que teve a ver com a “situação gravíssima” da instituição e o facto de a Mesa não ter tido a atuação adequada perante essa situação.

Maio 16, 2024

A ministra do Trabalho, Maria do Rosário Ramalho, acusou hoje a provedora exonerada da Santa Casa de Lisboa “de ter encontrado um cancro financeiro, mas que tratou com paracetamol”, apontando que a situação financeira piorou com Ana Jorge.

A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social está a ser ouvida na Comissão de Trabalho, Segurança Social e Inclusão, a pedido dos partidos Iniciativa Liberal e Partido Socialista, por causa da situação financeira da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML), a internacionalização dos jogos sociais e a exoneração da Mesa da provedora Ana Jorge.

Maria do Rosário Ramalho reiterou que não se tratou de uma exoneração política, mas antes justificou que teve a ver com a “situação gravíssima” da instituição e o facto de a Mesa não ter tido a atuação adequada perante essa situação.

“A situação financeira muito grave da Santa Casa já vem da anterior Mesa, mas agravou-se com a anterior provedora [Ana Jorge]”, afirmou a ministra.

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