O sindicato refere que os farmacêuticos “enfrentam condições de trabalho degradantes”, sem qualquer perspetiva de evolução, o que obriga muitos destes profissionais a abandonar o SNS ou a emigrar.
O Ministério da Saúde retoma hoje as negociações com o Sindicato Nacional dos Farmacêuticos, após três meses de interregno e de reuniões sucessivamente adiadas pela tutela, e espera que a tabela remuneratória seja o “ponto fulcral” da discussão com a equipa ministerial.
O presidente do sindicato, Henrique Reguengo, sublinhou que a tabela remuneratória dos farmacêuticos permanece inalterada desde 1999, enquanto ao longo de 25 anos todas as outras tabelas remuneratórias das carreiras revistas da saúde foram atualizadas.
“Sem essa revisão, tudo o resto se torna despiciendo, porque não há qualquer fator da atratividade para os farmacêuticos virem para o Serviço Nacional de Saúde (SNS) e isso já se está a refletir e vai-se refletir cada vez com mais gravidade no SNS”, alertou o sindicalista, esperando que hoje se inicie “um processo que tenha um bom termo”.
O sindicato refere que os farmacêuticos “enfrentam condições de trabalho degradantes”, sem qualquer perspetiva de evolução, o que obriga muitos destes profissionais a abandonar o SNS ou a emigrar.