Os condicionamentos registam-se entre hoje e 21 de março.
A Avenida Marechal Gomes da Costa e as ruas João de Barros e António Galvão vão estar condicionadas durante dois meses devido à obra do “metrobus” do Porto, anunciou hoje a câmara municipal.
De acordo com uma nota hoje divulgada pela autarquia liderada por Rui Moreira (independente), os condicionamentos durarão entre hoje e 21 de março, devido à obra do “metrobus” entre a Casa da Música e a Praça do Império.
Em causa estão medidas como “proibir a paragem e o estacionamento na Avenida do Marechal Gomes da Costa, em ambos os lados, no troço compreendido entre a Praça do Império e o n.º 935” ou o “condicionamento de trânsito com estreitamento de via na Avenida do Marechal Gomes da Costa, em ambos os arruamentos Norte e Sul, lado exterior, no troço compreendido entre a Praça do Império e o n.º 869”.
Os condicionamentos estendem-se ainda a um “estreitamento de via na Rua de João de Barros, no troço compreendido entre a Avenida do Marechal Gomes da Costa e o n.º 449” e “na Rua de António Galvão, no troço compreendido entre a Avenida do Marechal Gomes da Costa e o n.º 3”.
No dia 12, a Metro do Porto já tinha anunciado que as obras do “metrobus” entre as avenidas da Boavista e Marechal Gomes da Costa vão durar até ao verão.
O novo serviço da Metro do Porto ligará a Casa da Música à Praça do Império (em 12 minutos) e à Anémona (em 17) em 2024, com recurso a autocarros a hidrogénio, circulando em via dedicada na Avenida da Boavista e em convivência com os automóveis na Avenida Marechal Gomes da Costa.
As obras da primeira fase arrancaram no final de janeiro de 2023, estando previstas as estações Casa da Música, Guerra Junqueiro, Bessa, Pinheiro Manso, Serralves, João de Barros e Império, no primeiro serviço, e na secção até Matosinhos adicionam-se Antunes Guimarães, Garcia de Orta, Nevogilde, Castelo do Queijo e Praça Cidade do Salvador (Anémona).
Os veículos do serviço, semelhantes aos do metro convencional, serão construídos pelo consórcio que integra a CaetanoBus e a DST Solar, num contrato adjudicado por 29,5 milhões de euros.
Inicialmente, o projeto do “metrobus” estava previsto apenas até à Praça do Império, mas como o valor da adjudicação (25 milhões de euros) ficou abaixo dos 66 milhões de euros, o Governo decidiu fazer uma extensão do serviço até à Praça Cidade do Salvador, conhecida como Anémona, em Matosinhos.
O “metrobus” do Porto vai ficar 10 milhões de euros mais caro do que os 66 milhões inicialmente previstos, segundo uma resolução do Governo publicada em 17 de novembro.
O investimento inicialmente previsto para o “metrobus”, de 66 milhões de euros, é totalmente financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), e os 10 milhões adicionais poderão ser também financiados pelo PRR, pelo Fundo Ambiental ou pelo Orçamento do Estado.