Marcelo Rebelo de Sousa tinha previsto deslocar-se à Estónia entre segunda e quinta-feira, para uma visita de Estado, a convite do seu homólogo, Alar Karis, e depois a Cracóvia, Polónia, entre quinta e sexta-feira, para o 19.º encontro informal do Grupo de Arraiolos.
O chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, decidiu adiar as viagens à Estónia e à Polónia previstas para a próxima semana e manter-se no país, tendo em conta as negociações orçamentais em curso.
“Terminando no próximo dia 10 de outubro [quinta-feira] o prazo para entrega na Assembleia da República da proposta de lei do Orçamento do Estado para 2025, mas estando ainda em curso diligências do Governo designadamente com o PS, com vista a concluir tal proposta, o Presidente da República considerou mais avisado adiar a deslocação prevista à Estónia e à Polónia na próxima semana e manter-se no país”, disse à Lusa fonte da Presidência da República.
Marcelo Rebelo de Sousa tinha previsto deslocar-se à Estónia entre segunda e quinta-feira, para uma visita de Estado, a convite do seu homólogo, Alar Karis, e depois a Cracóvia, Polónia, entre quinta e sexta-feira, para o 19.º encontro informal do Grupo de Arraiolos.
De acordo com a lei, o Governo tem de entregar a proposta de Orçamento do Estado na Assembleia da República até 10 de outubro.
As viagens do Presidente da República à Estónia e à Polónia foram comunicadas a meio de julho à Assembleia da República, que as aprovou por unanimidade.
Na quarta-feira, foi divulgado o programa da visita de Estado à Estónia, dividido entre a capital, Tallinn, e Tartu, a segunda maior cidade, que incluía encontros de Marcelo Rebelo de Sousa com o Presidente, Alar Karis, com o presidente do parlamento, Lauri Hussar, e com o primeiro-ministro, Kristen Michal.
O atual Presidente da Estónia, país membro da União Europeia e da NATO, esteve em Portugal em outubro do ano passado, para participar na última reunião do Grupo de Arraiolos, no Porto. A sua antecessora, Kersti Kaljulaid, realizou uma visita de Estado de dois dias a Portugal em abril de 2019.
O Grupo de Arraiolos, iniciativa lançada em 2003 pelo então chefe de Estado português Jorge Sampaio, junta anualmente presidentes sem poderes executivos de Estados-membros da União Europeia.