Mais de 117 toneladas de resíduos relacionados com droga recolhidas este ano no Porto

Até agora, foram realizadas mais 330 ações do que em 2023, ano em que foram recolhidas 152,7 toneladas de resíduos.

Novembro 14, 2024

A Câmara do Porto recolheu este ano 117,6 toneladas de resíduos relacionados com o consumo de droga, no âmbito de um projeto que, desde 2018, permitiu retirar das ruas mais de 678 toneladas de seringas, pratas e cachimbos.

Segundo o relatório do projeto “Porto, Cidade Sem Droga”, a que a Lusa teve hoje acesso, entre 01 de janeiro e 13 de novembro, foram recolhidas mais de 117.620 quilogramas de resíduos e realizadas 5.976 ações.

Até agora, foram realizadas mais 330 ações do que em 2023, ano em que foram recolhidas 152,7 toneladas de resíduos.

Lançado em 2018, o projeto “Porto, Cidade Sem Droga” já permitiu retirar das ruas da cidade 678.780 quilogramas de resíduos, não só relacionados com o consumo de droga, como pratas, seringas e cachimbos, mas também acumulado pelos toxicodependentes “com sério comprometimento da saúde pública”, como colchões, roupas sujas e dejetos, no decorrer de 21.518 ações de limpeza.

O projeto tem como objetivo a recolha de resíduos relacionados com os consumos, realizando ações em todo o município, mas com “especial foco” nas zonas da Pasteleira, Lordelo do Ouro e Aleixo.

A ciclovia da Rua Paulo da Gama, Rua D. João de Mascarenhas, junto à bomba de gasolina na Rua de Diogo Botelho, bairro Pinheiro Torres, entrada da VCI junto à Rua António Bessa Leite, envolvente do antigo bairro do Aleixo, Rua Manuel Pinto de Azevedo, Bessa Leite e Sé do Porto são alguns dos locais mais frequentemente visitados pelos serviços municipais.

As intervenções são realizadas de segunda-feira a domingo por membros do Departamento Municipal de Espaços Verdes e Gestão de Infraestruturas, em articulação com a Polícia Municipal.

“Por norma, os sábados são reservados para a recolha de objetos de maior dimensão (tendas, barracas, etc.) e, por isso, o número de colaboradores a alocar também é maior. Os restantes dias são mais focados na recolha de resíduos menores e potencialmente contaminados”, lê-se no relatório.

De segunda a sexta e aos domingos, as equipas visitam os locais onde a produção de resíduos potencialmente contaminados “é habitual e praticamente diária”, já aos sábados as equipas visitam os locais que constam numa lista previamente enviada pela Polícia Municipal e que resulta de uma ronda feita pela cidade “de forma a perceber os pontos que necessitam de intervenção”.

Partilhar

Pub

Outras notícias