MAI diz que manifestações são direito legítimo dos polícias mas têm de respeitar os deveres

Pelo quarto dia consecutivo, os polícias da PSP continuam hoje a concentrar-se em várias cidades do país em protesto.

Janeiro 11, 2024

O ministro da Administração Interna disse hoje que o direito de manifestação “é legítimo, respeitável e até valioso” desde que respeitem “os deveres de quem tem especial responsabilidade na salvaguarda do Estado de direito e da legalidade democrática”.

José Luis Carneiro falava aos jornalistas no final de uma visita a três habitações no Barreiro, no distrito de Setúbal, destinadas a militares da Guarda Nacional Republicana, remodeladas com verbas do Plano de Recuperação e Resiliência, um investimento de 159 mil euros.

“Os polícias e os guardas são o primeiro garante da salvaguarda do Estado de direito e da legalidade democrática e o que se pretende é que as manifestações cumpram estes deveres de responsabilidade”, disse o ministro referindo-se ao protesto que tem decorrido nos últimos dias por parte de elementos da Polícia de Segurança Pública.

Pelo quarto dia consecutivo, os polícias da PSP continuam hoje a concentrar-se em várias cidades do país em protesto, numa iniciativa que começou com um agente da PSP em frente à Assembleia da Republica, em Lisboa, e está a mobilizar cada vez mais elementos da PSP, bem como da GNR e da guarda prisional.

O protesto foi também concretizado com a paragem de vários carros de patrulha da PSP, principalmente no Comando Metropolitano de Lisboa (Cometlis), alegando os polícias que estavam inoperacionais e com várias avarias.

Relativamente a esta matéria o ministro referiu que o assunto está a ser acompanhado por parte da Polícia de Segurança Pública.

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