Pena de prisão efetiva para julgados por maus-tratos no Lar do Comércio em Matosinhos

O MP entendeu dar como provados 18 crimes, tendo pedido ao coletivo de juízes que preside ao julgamento uma “pena exemplar e efetiva”.

Março 19, 2024

Um ex-presidente da direção e uma ex-diretora de serviços do Lar do Comércio, em Matosinhos, foram hoje condenados a seis anos e seis meses de prisão efetiva por 18 crimes de maus-tratos.

A instituição, que também estava acusada no processo, foi condenada ao pagamento de uma multa de 510 mil euros.

Os dois arguidos e a Instituição de Particular de Solidariedade Social (IPSS) sediada em Matosinhos, no distrito do Porto, estavam acusados de 67 crimes de maus-tratos, 17 dos quais agravados pelo resultado morte.

Em janeiro, nas alegações finais, o procurador do Ministério Público (MP) deixou cair 49 crimes, entre os quais 17 agravados pelo resultado morte, por considerar que quanto a estes não existe “nexo de causalidade”.

À data, o MP entendeu dar como provados 18 crimes, tendo pedido ao coletivo de juízes que preside ao julgamento uma “pena exemplar e efetiva”.

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