Greve dos trabalhadores das cantinas pode fechar escolas esta sexta-feira

Federação exige a negociação do contrato coletivo de trabalho, aumentos salariais acima dos 150 euros, atualização do subsídio de alimentação, entre outras exigências.

Outubro 11, 2024

Os trabalhadores das cantinas vão estar hoje em greve por melhores condições de trabalho e pelo fim da precariedade, num protesto que poderá afetar o funcionamento dos refeitórios das escolas e dos hospitais.

A greve nacional é convocada pela Federação dos Sindicatos de Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal (FESAHT) e abrange os trabalhadores das cantinas, refeitórios, fábricas de refeição, restauração das áreas de serviço das autoestradas e bares concessionados.

A federação sindical exige a negociação do contrato coletivo de trabalho, aumentos salariais acima dos 150 euros para todos os trabalhadores, a atualização do subsidio de alimentação e o pagamento de retribuições para os trabalhadores com horário repartido ou que trabalhem em regime de turnos, e pelo trabalho ao fim de semana.

No pré-aviso de greve, a FESAHT defende ainda a redução do horário de trabalho para as 35 horas semanais, 25 dias úteis de férias e a vinculação de todos os trabalhadores contratados a termo.

Quanto a casos concretos, a federação reivindica o pagamento de um subsídio de risco para os trabalhadores das cantinas dos hospitais e estabelecimentos prisionais, e contratos a tempo inteiro nas cantinas escolares com confeção.

A greve será também marcada por uma concentração, a partir das 09:30, no congresso da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal, que vai decorrer no Parque de Exposições de Aveiro.

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