Governo promete reforçar policiamento no Porto e em Lisboa

Margarida Blasco garantiu que o Governo tem mantido o contacto com “os presidentes das câmaras e com as autoridades locais e com as associações”.

Julho 23, 2024

A ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, prometeu hoje que as ações de policiamento vão “continuar a ser reforçadas” nas cidades do Porto e Lisboa, sublinhando que o número de operacionais vai aumentar ainda este verão.

A ministra disse que este reforço é parte do programa “Verão Seguro 2024”, que começou em 15 de junho.

“Vão ser destacados mais elementos a acrescentar aos operacionais que já são afetos” ao Porto e a Lisboa e “vão decorrer ações de policiamento a pé”, que é a “vertente em quais pessoas se sentem mais seguras”.

A ministra respondia aos jornalistas à margem da entrega de equipamentos e viaturas para a Guarda Nacional Republicana (GNR) e de equipamento para os polícias portugueses destacados para os Jogos Olímpicos de Paris, na Escola da Guarda, em Queluz, Lisboa,

Margarida Blasco explicou que as forças de segurança vão recorrer aos formados dos “três ou quatro últimos cursos”.

“São 800 pessoas para distribuir por todo Portugal e os seus pontos mais críticos”, detalhou.

Margarida Blasco garantiu que o Governo tem mantido o contacto com “os presidentes das câmaras e com as autoridades locais e com as associações”.

A ministra sublinhou ainda que “a PSP também estará presente” nos aeroportos e que essa “é uma função que vai ser bastante necessária com o reforço do turismo que nesta altura do ano sempre acontece”.

Na segunda-feira, o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, voltou a pedir mais polícia na cidade, afirmando que houve “um aumento claro” da criminalidade e que tem pressionado o Governo para resolver a situação.

Em 12 de junho, Rui Moreira, presidente da Câmara do Porto, defendeu existirem “razões objetivas” para falar de um aumento de insegurança na cidade e que esta já “não é apenas uma questão de perceção”, sublinhando a falta de recursos humanos e técnicos na polícia “para cobrir as necessidades”.

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