O chefe de Estado alertou que “não dá para esperar muito tempo”, porque “agora não há estado de graça de muitos meses”.
O Presidente da República destacou hoje as “medidas urgentes” incluídas no Programa do Governo PSD/CDS-PP e considerou que são “um primeiro teste”, alertando que agora “não há estado de graça de muitos meses”.
Em resposta a perguntas dos jornalistas, no fim de uma palestra sobre o 25 de Abril, na Escola Secundária de Camões, em Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa disse já ter lido “em diagonal” o Programa do XXIV Governo Constitucional, chefiado por Luís Montenegro.
“Eu diria, da minha impressão: é muito, muito o programa eleitoral [da Aliança Democrática], é muito baseado no programa eleitoral. Segundo: é muito diferente dos programas que eu tive dos outros governos anteriores”, comentou.
“Há uma escolha de medidas urgentes, e há uma premência de medidas urgentes”, apontou.
Antes, durante o diálogo com alunos da Escola Secundária de Camões, Marcelo Rebelo de Sousa sustentou que os portugueses esperam do Governo “que nos primeiros meses se perceba se se resolve ou não problemas concretos muito urgentes” e, “se resolver, acreditam, se não se resolver, não acreditam”.
O chefe de Estado alertou que “não dá para esperar muito tempo”, porque “agora não há estado de graça de muitos meses”.
“Ao fim de um mês, dois meses, três meses, dá para perceber se, no parlamento por diálogo, no Governo por decisão do Governo, consegue resolver os problemas mais urgentes”, acrescentou.