A libertação e transferência dos reféns serão geridas no terreno pela Cruz Vermelha, que vai receber os civis, prestar-lhes os primeiros socorros e transportá-los para Israel, onde há já seis hospitais a postos.
O Governo israelita aprovou na madrugada de quarta-feira um acordo que prevê a suspensão dos combates em Gaza durante quatro dias e a libertação de palestinianos detidos em Israel em troca da libertação, pelo Hamas, de 50 reféns israelitas ou de dupla nacionalidade.
O acordo com o Hamas, mediado pelo Qatar, num processo que também envolveu os Estados Unidos e o Egipto, não entrará em vigor antes de quinta-feira, tendo o Supremo Tribunal de Israel 24 horas para analisar eventuais acções jurídicas contra a sua implementação.
O acordo prevê a libertação de 50 reféns (30 crianças e 20 mulheres) em grupos de 12 a 13 por dia. Serão igualmente libertadas três cidadãs norte-americanas (duas mulheres e uma menina de três anos), indica a Reuters. Ficam de fora do acordo reféns exclusivamente de outras nacionalidades, incluindo vários trabalhadores agrícolas tailandeses capturados pelo Hamas em Israel. Segundo o Canal 12 israelita, nenhum militar será libertado.
A libertação e transferência dos reféns serão geridas no terreno pela Cruz Vermelha, que vai receber os civis, prestar-lhes os primeiros socorros e transportá-los para Israel, onde há já seis hospitais a postos.
Ali reencontrarão os seus familiares pela primeira vez desde os ataques de 7 de Outubro do Hamas, quando mais de mil pessoas morreram em solo israelita e mais de 200 foram levadas para Gaza, das quais apenas quatro foram, entretanto, libertadas.