Governo aprova 65 ME para centro de atendimento clínico do Porto

O Centro de Atendimento Clínico do Hospital da Prelada que visa libertar as urgências hospitalares dos casos não urgentes, vai abrir na última semana de agosto.

Agosto 8, 2024

O Conselho de Ministros aprovou hoje um financiamento de 65 milhões de euros para o centro de atendimento clínico do Porto, que vai funcionar no Hospital da Prelada numa parceria com a Misericórdia do Porto.

“Hoje aprovámos um financiamento de 65 milhões de euros para um centro de atendimento clínico no Porto. É um centro de atendimento para acolher as pulseiras verdes e azuis que pode assim descongestionar as urgências. Como? Através de um acordo e de uma parceria que existia com a Misericórdia do Porto no hospital da Prelada”, disse o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, na conferência de imprensa do Conselho de Ministros de hoje.

O Centro de Atendimento Clínico (CAC) do Hospital da Prelada que visa libertar as urgências hospitalares dos casos não urgentes, abrirá na última semana de agosto, anunciou no início de agosto a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, no final de uma visita ao CAC de Lisboa, a funcionar no centro de saúde de Sete Rios.

Em declarações aos jornalistas, a ministra adiantou que, tal como o CAC de Lisboa, o do Porto também irá funcionar entre as 08:00 e as 20:00 todos os dias da semana.

Questionada na altura sobre se tinha uma previsão do ritmo a que vão aparecer outros CAC, a governante afirmou que, “neste momento, é mesmo muito importante que estes dois primeiros centros de atendimento possam ter alguma experiência”, mas avançou que já há unidades locais de saúde de algumas zonas do país que manifestaram vontade de iniciar este projeto.

“Temos vários pedidos e muita disponibilidade por parte dos conselhos de administração”, mas neste momento ainda estão em avaliação, disse, revelando que, a partir de outubro, estarão em condições “para chegar ao inverno com mais unidades como estas abertas”.

A criação de centros de atendimento clínico para atender situações agudas de menor complexidade e urgência, que funcionarão como “coroa de proteção” aos serviços de urgência hospitalares, consta do Plano de Emergência e Transformação na Saúde do Governo.

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