Foi o fevereiro mais quente desde 1931, com um valor médio da temperatura média do ar (12,47 graus), 2,55 graus Celsius superior ao normal.
O mês de fevereiro foi considerado o mais quente dos últimos 93 anos em Portugal continental, segundo o boletim climatológico do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), que indica um agravamento da seca no sotavento algarvio.
De acordo com o boletim climatológico disponível hoje no “site” do IPMA, o mês de fevereiro está classificado como extremamente quente em relação à temperatura do ar e chuvoso em relação à precipitação.
Foi o fevereiro mais quente desde 1931, com um valor médio da temperatura média do ar (12,47 graus), 2,55 graus Celsius superior ao normal.
Quanto ao valor médio da temperatura máxima do ar, foi a 3.ª mais alta desde 1931 e nas mínimas, foi a 5.ª mais alta deste 1931 e a 2.ª desde 2000.
No início de março, o Serviço de Alterações Climáticas Copernicus, revelou que o mês de fevereiro foi o mais quente a nível mundial desde que há registos.
A média global da temperatura do ar à superfície em fevereiro foi de 13,54°C, de acordo com a instituição sediada em Bona, na Alemanha, no seu boletim mensal.
Desde junho de 2023 que todos os meses se têm batido o recorde histórico mensal de temperatura.
O Boletim Climatológico do IPMA refere igualmente que em fevereiro e no que diz respeito à percentagem de água no solo, houve um aumento dos valores, em especial na região Norte e Centro.
No último dia de fevereiro, 14% do território estava em seca meteorológica, 14% em seca fraca e 0,2% em seca moderada. Na classe normal estava 43,7%, enquanto 32% em chuva fraca e 10,1% em chuva moderada.
O instituto classifica em nove classes o índice meteorológico de seca, que varia entre “chuva extrema” e “seca extrema”.
De acordo com o IPMA, existem quatro tipos de seca: meteorológica, agrícola, hidrológica e socioeconómica.