Federação lança campanha pelo direito à ausência no trabalho no dia de dar sangue

Em comunicado, a Federação adianta que a iniciativa vai decorrer em vários locais e “online” em https://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=dsanguept.

Dezembro 5, 2023

A Federação Portuguesa de Dadores Benévolos de Sangue (FEPODABES) lança na quarta-feira uma petição para que os dadores voltem a ter direito à ausência no trabalho no dia da dádiva de sangue.

“Pelo direito dos dadores de sangue se ausentarem da sua atividade profissional no dia da sua dádiva de sangue” é o mote da petição pública que a FEPODABES vai lançar e que visa recolher 7.500 assinaturas para que possa ser debatida em plenário na Assembleia da República.

Em comunicado, a Federação adianta que a iniciativa vai decorrer em vários locais e “online” em https://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=dsanguept.

“Após vários contactos com alguns partidos com acento na Assembleia da Republica e após aprovação do Orçamento do Estado para 2024, a FEPODABES não viu reposto o reconhecimento do direito ao dia quando vai dar sangue mais que merecido aos dadores”, refere o presidente da entidade citado na nota.

Alberto Mota destacou que são precisas cerca de mil unidades de sangue todos os dias, sendo necessária a mobilização de toda a sociedade para a dádiva.

“Ora, a esmagadora maioria da recolha de sangue efetuada nos hospitais, bem como a generalidade das ações realizadas pelo Instituto Português do Sangue da Transplantação é feita em horário laboral, impossibilitando que muitos cidadãos possam fazer a sua dádiva”, salientou.

Por isso, a Federação considera urgente a alteração do Estatuto do Dador de Sangue, com vista à reposição do direito aos dadores de sangue de se ausentarem das suas atividades profissionais para doar sangue (direito ao dia, retirado em 2011).

“Esta é uma medida absolutamente necessária para aumentar o número de dadores regulares, diariamente e diminuindo assim as carências de sangue a nível nacional, carências essas que ocorrem com demasiada frequência, como é aliás público e notório”, refere ainda Alberto Mota.

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