A próxima a terminar será a do parque de estacionamento do Castelo do Queijo, uma “concessão no âmbito do programa Porto 2001, com término previsto para 31 de maio de 2026”.
As concessões de três grandes parques de estacionamento no Porto terminarão em 2026 e 2028 e, se não forem renovadas, restará apenas uma concessão de longo prazo, até pelo menos 2040, segundo dados enviados pela autarquia à Lusa.
Atualmente, de um total de mais de cinco mil lugares de estacionamento disponíveis (5.079) detidos pela Câmara do Porto (há mais parques de outras entidades espalhados pela cidade), 1.622 estão concessionados, distribuídos pelos parques do Castelo do Queijo (276 lugares), Praceta Adelino Amaro da Costa (394), Praça Infante D. Henrique(318), Aviz (250) e Praça D. João I (384).
A próxima a terminar será a do parque de estacionamento do Castelo do Queijo, uma “concessão no âmbito do programa Porto 2001, com término previsto para 31 de maio de 2026”.
Haverá ainda duas concessões a terminar em 2028: a do parque da Praceta Adelino Amaro da Costa, “iniciada em 22 de outubro de 2008, com duração de 20 anos, sob gestão da Braga Parques”, e a da Ribeira (Praça Infante D. Henrique), “iniciada em 15 de dezembro de 2021, com duração de sete anos, sob gestão do Grupo Saba”.
Restará apenas uma concessão a longo prazo, no caso dos parques da Praça D. João I e Aviz, na Rua Pedro Homem de Mello, perto da Avenida da Boavista, com duração até, pelo menos, 2040.
De acordo com a Câmara do Porto, a concessão conjunta foi “assinada em 13 de novembro de 2020, com duração de 20 anos, sob gestão da ESLI — Parques de Estacionamento, S.A”, porém a do parque D. João I, “anteriormente gerida pela Parquegil, S.A., encontra-se pendente de decisão do tribunal arbitral devido a pedido de prorrogação relacionado com os efeitos da pandemia”.
Se durante os mandatos do independente Rui Moreira foram novamente concessionados os parques da Ribeira, Aviz e D. João I, a autarquia também acabou por recuperar a gestão direta do maior complexo de parques da cidade, que engloba 893 lugares sob as praças de Lisboa, Gomes Teixeira, Carlos Alberto e o Palácio da Justiça.
O complexo no centro histórico do Porto é gerido pela STCP Serviços depois de ter estado concessionado a privados, sucedendo o mesmo com o parque na Praça dos Poveiros, de 278 lugares, que é gerido pela empresa municipal Ágora.
No total, há 11 parques de estacionamento sob gestão municipal, dos quais dois diretamente pela Câmara Municipal (Parque de São Roque, 39 lugares para pesados de passageiros, e Parque da Alfândega, com 170 lugares, dos quais seis para pesados de passageiros) e dois pela Ágora (Silo Auto, 800 lugares, e Poveiros, 278).
À STCP Serviços, integrada na Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP), que é controlada maioritariamente pela Câmara do Porto, cabem a gestão dos parques do Terminal Intermodal de Campanhã (230 lugares), Trindade (345), Duque de Loulé (140), Caminhos do Romântico (105), Viela do Anjo (34 avenças), Palácio de Cristal (464) e do complexo dos parques das praças de Lisboa, Carlos Alberto, Gomes Teixeira e Palácio da Justiça (893).
Recentemente foi também aprovada a compra de um parque de estacionamento na zona de Miguel Bombarda, Cedofeita e Carlos Alberto, por três milhões de euros, com capacidade para 249 lugares, “para retirar os carros do espaço público”.
“O Município do Porto segue a estratégia preconizada no Plano Diretor Municipal, designadamente a criação das Zonas XXI, onde se pretende a progressiva eliminação do estacionamento em espaço público e ao longo dos arruamentos, substituído por estacionamento para residentes em garagens de recolha existentes ou a criar”, refere a autarquia.