Elementos da PSP e GNR voltam hoje aos protestos com vigílias nos aeroportos

Os elementos da PSP e da GNR têm protagonizado vários protestos para exigir um suplemento idêntico ao atribuído à Polícia Judiciária, tendo a contestação começado há mais de um mês.

Fevereiro 15, 2024

Elementos da PSP e da GNR voltam hoje aos protestos por melhores condições salariais, exigindo um suplemento idêntico ao atribuído à Polícia Judiciária, com vigílias nos aeroportos portugueses e porto marítimo de Lisboa.

Depois das manifestações em Lisboa e no Porto, que em janeiro juntaram milhares de elementos das forças de segurança e que foram consideradas as maiores de sempre, a plataforma que congrega sindicatos da PSP e associações da GNR promove a partir das 06:00 de hoje vigílias nos aeroportos de Lisboa, Porto, Faro, Ponta Delgada e Funchal, além do porto marítimo de Lisboa.

O porta-voz da plataforma, Bruno Pereira, disse à Lusa que os polícias escolheram os aeroportos para as vigílias, uma vez que são “simbólicos para quem visitar Portugal”, tendo estes protestos o objetivo de “demonstrar os problemas salariais da polícia portuguesa”.

O também presidente do Sindicato Nacional dos Oficiais de Polícia (SNOP) acrescentou que “é importante manter o assunto na ordem do dia” para que o próximo Governo tome uma posição relativamente ao pagamento do suplemento de missão, à semelhança do que foi feito para a PJ.

A plataforma, que congrega sete sindicatos da Polícia de Segurança Pública e quatro associações da Guarda Nacional Republicana, tem ainda agendados, para a próxima segunda-feira, uma concentração na Praça do Comércio, em Lisboa, e, para o dia 02 de março, um encontro nacional de polícias da PSP e militares da GNR.

Os elementos da PSP e da GNR têm protagonizado vários protestos para exigir um suplemento idêntico ao atribuído à Polícia Judiciária, tendo a contestação começado há mais de um mês.

A maioria dos protestos tem sido convocada através de redes sociais, nomeadamente “WhatsApp” e “Telegram”, tendo surgido o movimento inorgânico “movimento inop” que não tem intervenção dos sindicatos, apesar de existir a plataforma criada para exigir a revisão dos suplementos remuneratórios nas forças de segurança.

Nos últimos dias vários polícias da PSP e militares da GNR apresentaram baixas, o que levou ao cancelamento de jogos da I e II liga de futebol, apesar de a plataforma não assumir que sejam uma forma de protesto, tendo o ministro da Administração Interna determinado a abertura de um inquérito urgente à Inspeção Geral da Administração Interna sobre estas súbitas baixas.

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