O helicóptero caiu no rio Douro pelas 12:50, próximo da localidade de Samodães, Lamego, transportando seis passageiros.
O comandante Silva Lampreia confirmou haver dois corpos dos militares da GNR dentro do helicóptero, que caiu hoje no rio Douro, em Lamego, havendo ainda três guardas da UEPS desaparecidos.
“Esses três desaparecidos poderão estar na margem a precisar de ajuda, estamos a fazer buscas em toda a extensão da área, todas as margens, por meios aéreos, terrestres e também nas embarcações para tentar encontrar esses três que estão desaparecidos” afirmou o comandante da Zona Marítima do Norte, num briefing à comunicação social feito pelas 16:00.
O responsável concretizou que estão a decorrer buscas subaquáticas à volta da aeronave e que se vai continuar a alargar o perímetro para tentar encontrar os três desaparecidos.
Ao mesmo tempo decorrem buscas nas margens, com pessoal apeado, com drones, que permitem ter uma perspetiva fazer a visualização área do local, com embarcações dentro do rio e debaixo de água.
“Este é um processo evolutivo, conforme vai evoluindo nós vamos alargando as buscas, o que for necessário e não descansamos enquanto não os encontrarmos”, sublinhou.
Precisou que estão a ser feitas “buscas circulares” e que depois se vai evoluindo.
Relativamente aos corpos que estão dentro da aeronave, Silva Lampreia referiu que “existe a necessidade de efetuar algumas perícias no sentido de tentar perceber quais foram os factos” que originaram este acidente”.
O helicóptero caiu no rio Douro pelas 12:50, próximo da localidade de Samodães, Lamego, transportando seis passageiros, nomeadamente um piloto e uma equipa de cinco de cinco militares da Unidade de Emergência Proteção e Socorro (UEPS) que regressava do combate a um incêndio no concelho de Baião.
Segundo Silva Lampreia o piloto da aeronave saiu pelos próprios meios e foi resgatado por uma embarcação de recreio, tendo sofrido escoriações nas pernas.
Relativamente às causas do acidente, o responsável referiu que “vão ser apuradas “a posteriori””.
Segundo a página oficial da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), para o local estão mobilizados 116 operacionais, 40 viaturas de várias forças de segurança e de socorro, como mergulhadores dos bombeiros, o grupo de mergulho forense, bem como psicológicos que estão a dar apoio aos familiares das vítimas.
O primeiro-ministro, Luís Montenegro, já se encontra no local do acidente.
“O comandando da Guarda lamenta toda esta situação e vai fazer tudo o possível, em coordenação com a Autoridade Marítima e as autoridades aqui presentes para localizar os nossos militares”, afirmou o comandante do Destacamento Territorial de Viseu, o coronel Adriano Resende.
O responsável confirmou que a queda aconteceu quando a equipa já regressava à base, no Centro de Meios Aéreos de Armamar, e, “por qualquer circunstância que vai ser apurada aconteceu o acidente”, sublinhando que estão a decorrer todas as diligências para resgatar quem ainda não foi resgatado.