Dia decisivo nos EUA: norte-americanos escolhem o novo Presidente esta terça-feira

Os analistas anteveem que o vencedor, que irá assumir um mandato de quatro anos na Casa Branca, com início em janeiro de 2025, só será conhecido dentro de vários dias.

Novembro 5, 2024

Cerca de 240 milhões de pessoas estão aptas a votar nas eleições de hoje nos Estados Unidos da América, que vão determinar quem será o 47.º Presidente da história norte-americana.

Numa corrida à Casa Branca excecionalmente renhida, a escolha será disputada entre a atual vice-presidente Kamala Harris (democrata) e o antigo presidente Donald Trump (republicano).

Para estar ao seu lado na corrida presidencial, para o cargo de vice-presidente, Donald Trump e Kamala Harris escolheram J.D. Vance e Tim Walz, respetivamente.

Mais de 78 milhões já votaram antecipadamente e todos os olhares estão concentrados em sete “swing states” (chamados assim porque as respetivas intenções de voto variam de eleição para eleição): Arizona, Georgia, Michigan, Nevada, Carolina do Norte, Pensilvânia e Wisconsin.

Apesar de os eleitores irem às urnas, o Presidente é escolhido por voto indireto, uma vez que o voto dos norte-americanos vai para um Colégio Eleitoral, constituído por 538 “grandes eleitores” representativos dos 50 estados norte-americanos. O vencedor das presidenciais norte-americanas terá de conseguir, no mínimo, 270 “grandes eleitores”.

Há também outros candidatos independentes a concorrer à eleição: Chase Oliver, Jill Stein e Cornel West.

Os analistas anteveem que o vencedor — que irá assumir um mandato de quatro anos na Casa Branca, com início em janeiro de 2025 – só será conhecido dentro de vários dias.

A par da corrida presidencial, os eleitores norte-americanos irão também determinar quem irá controlar cada câmara do Congresso. Todos os 435 lugares da Câmara dos Representantes (câmara baixa) e 34 lugares do Senado (câmara alta) estarão em disputa.

Atualmente, os republicanos detêm a maioria na Câmara dos Representantes, enquanto os democratas controlam o Senado, ambos por margens reduzidas.

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