Segundo os CTT, este aumento é “significativamente inferior ao máximo permitido pelo enquadramento regulamentar”, tendo merecido “o parecer favorável da Anacom” e sido “aprovado pelo Governo”.
Os CTT anunciaram hoje que iriam aumentar, a partir de 01 de fevereiro, em 9,49%, em média, o cabaz de preços do serviço universal, detalhando que o envio de uma carta até 20 gramas custará mais quatro cêntimos.
“Os CTT — Correios de Portugal informam que, a partir de 01 de fevereiro, vão proceder a uma atualização do seu tarifário, de acordo com as regras de formação de preços acordadas com a Anacom [Autoridade Nacional de Comunicações] e a Direção Geral do Consumidor no Convénio de Preços do Serviço Universal, as quais preveem a possibilidade de mitigar os efeitos da subida da inflação e da queda acentuada do tráfego postal”, lê-se numa nota hoje divulgada.
“Cientes dos impactos nos clientes do crescimento generalizado de preços em todos os setores de atividade, os CTT decidiram absorver uma parte substancial do aumento que resultaria da aplicação da fórmula prevista no referido Convénio, aplicando ao cabaz de preços do serviço universal um aumento médio de 9,49%, que corresponde a um valor global médio de 8,91%, se incluirmos os preços especiais em quantidade”, assegurou o grupo.
Segundo os CTT, este aumento é “significativamente inferior ao máximo permitido pelo enquadramento regulamentar”, tendo merecido “o parecer favorável da Anacom” e sido “aprovado pelo Governo”.
A empresa destacou que “nos serviços mais utilizados nas correspondências de âmbito nacional, que representam mais de 50% do tráfego, os aumentos variam entre os 4 cêntimos e os 40 cêntimos”, sendo que, “a título de exemplo, o custo de enviar uma carta até 20 g em correio normal aumenta 4 cêntimos para 65 cêntimos (um aumento de 6,56%)”.