O conclave, durante o qual os 135 cardeais eleitores (com menos de 80 anos), vão escolher o futuro papa, deve realizar-se o mais tardar 20 dias após o funeral.
A primeira congregação de cardeais realiza-se hoje para confirmar os primeiros pormenores das cerimónias fúnebres do Papa Francisco, que morreu segunda-feira aos 88 anos, e do processo de sucessão do pontífice.
Com a morte do Papa, o Vaticano entrou no período de Sede Vacante, liderada pelo cardeal camerlengo Kevin Farrell, até que seja eleito um sucessor de Francisco no conclave.
As congregações de cardeais vão ser lideradas pelo cardeal decano, o italiano Giovanni Battista Re, e na primeira será estipulada a liturgia fúnebre.
O corpo do Papa Francisco deverá ser transferido, na quarta-feira de manhã, para a Basílica de São Pedro, para que os fiéis possam rezar diante dos restos mortais, segundo o Vaticano.
A Constituição apostólica “Universi Dominici gregis”, de São João Paulo II, determina que as exéquias são ser celebradas durante nove dias consecutivos e a sepultura deve ter lugar, “salvo razões especiais, entre o quarto e o sexto dia após a morte”.
O conclave, durante o qual os 135 cardeais eleitores (com menos de 80 anos), vão escolher o futuro papa, deve realizar-se o mais tardar 20 dias após o funeral.
Portugal tem, pela primeira vez desde que o colégio cardinalício foi criado, quatro cardeais eleitores no conclave que irá escolher o sucessor de Francisco: António Marto, Américo Aguiar, Manuel Clemente e Tolentino de Mendonça.