“Uma temporada guiada pela música e pelos músicos portugueses, sejam eles compositores, solistas ou maestros, ou mesmo pelas obras de quem se inspirou em Portugal. Este é o mote para 2024 na Casa da Música”, pode ler-se no “site” da instituição.
A Casa da Música, no Porto, dá hoje início ao ano dedicado a Portugal com o ciclo “À Nossa!”, que começa com um concerto do pianista António Areal.
O concerto é também o primeiro do ano do ciclo de piano e vai incluir peças de Haydn, Robert Schumann, “A Morte de Isolda” de Liszt, e a Balada n.º 4 de Chopin.
“Uma temporada guiada pela música e pelos músicos portugueses, sejam eles compositores, solistas ou maestros, ou mesmo pelas obras de quem se inspirou em Portugal. Este é o mote para 2024 na Casa da Música”, pode ler-se no “site” da instituição.
A Casa da Música recorda que o pianista Pedro Emanuel Pereira vai iniciar a integral dos concertos para piano de Prokofieff, no dia 12, assinalando também o regresso ao Porto do maestro Paul Hillier, no dia 14, para dirigir o coro a interpretar “Três Líricas Castelhanas de Camões” e “Três Canções Regionais Portuguesas” de Fernando Lopes-Graça, assim como obras de Duarte Lobo e Carlos Caires.
A instituição destaca ainda o concerto do Remix Ensemble no dia 21, no qual vão ser ouvidas “Three speeches and a technique”, do compositor em residência da temporada, Vasco Mendonça, e “Duktus”, de Emmanuel Nunes.
No dia 26 de janeiro, a Orquestra Sinfónica do Porto, com o barítono André Baleiro, como solista, e sob direção de Nuno Coelho, vai levar ao palco da sala Suggia a “História Trágico-Marítima”, de Lopes-Graça, no que é a primeira vez que é tocada no Porto, e “La Mer”, de Debussy.
Ao longo do ano, a Casa da Música vai receber Maria João Pires, Artur Pizarro e Mário Laginha, as obras de Jorge Peixinho e Constança Capdeville, a música do barroco e do classicismo português, a homenagem a José Afonso e expressões que vão de Manuel Cruz a Paolo Novaes.
“Entendemos que era altura de fechar o ciclo de países temas [iniciado em 2007] e com algum sentido focar a música e os músicos portugueses, principalmente este ano em que se celebram os 50 anos do 25 de Abril, o maior acontecimento histórico do país no século XX”, explicou o diretor artístico da Casa da Música, António Jorge Pacheco, na conferência de imprensa de apresentação da programação para 2024.