Num comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros indica que estes repatriados seguem num C130, operado pela Força Aérea Portuguesa.
Um avião com 41 cidadãos provenientes do Líbano, dos quais 16 são portugueses e os restantes familiares de outras nacionalidades, chegará hoje por volta das 20:45 ao aeroporto de Figo Maduro, segundo fonte oficial.
Num comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros indica que estes repatriados seguem num C130, operado pela Força Aérea Portuguesa.
Através desta operação de repatriamento de portugueses no Líbano, desencadeada e coordenada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros, deixarão o Líbano 41 cidadãos, sendo 16 portugueses e os outros familiares de outras nacionalidades: Oito do Líbano, cinco de Espanha, oito de São Tomé e Prínicipe, um do Brasil, um de Angola, um da Rússia e um de França.
No passado domingo chegaram a Lisboa 28 portugueses residentes no Líbano e 16 familiares diretos de outras nacionalidades, incluindo oito crianças, que solicitaram ajuda para sair do país.
Este grupo foi transportado por um avião KC-390 da Força Aérea Portuguesa.
À chegada destes repatriados, o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Nuno Sampaio, admitiu que poderiam ser necessárias mais operações de repatriamento de portugueses do Líbano.
Israel tem estado envolvido em confrontos com o grupo xiita libanês Hezbollah, aliado do Irão, há quase um ano na fronteira libanesa. Na segunda-feira, após uma semana de intensos bombardeamentos israelitas contra o sul e leste do país, as autoridades de Israel anunciaram o envio de tropas para o sul do Líbano para desmantelar as infraestruturas do movimento xiita.
Após quase dois dias sem fornecer informações sobre os combates, o exército israelita confirmou, na noite de quarta-feira, a morte de oito soldados em confrontos com o Hezbollah no sul do Líbano. Além disso, as forças israelitas lançaram vários ataques contra Beirute, centrando-se principalmente nos subúrbios do sul da capital, um bastião do Hezbollah, e mataram vários altos responsáveis da organização, incluindo o seu secretário-geral, Hassan Nasrallah.
Os intensos bombardeamentos já provocaram quase 2.000 mortos e um milhão de deslocados, segundo as autoridades libanesas.