Avião com 16 portugueses e familiares repatriados do Líbano chega hoje a Lisboa

Num comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros indica que estes repatriados seguem num C130, operado pela Força Aérea Portuguesa.

Outubro 4, 2024

Um avião com 41 cidadãos provenientes do Líbano, dos quais 16 são portugueses e os restantes familiares de outras nacionalidades, chegará hoje por volta das 20:45 ao aeroporto de Figo Maduro, segundo fonte oficial.

Num comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros indica que estes repatriados seguem num C130, operado pela Força Aérea Portuguesa.

Através desta operação de repatriamento de portugueses no Líbano, desencadeada e coordenada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros, deixarão o Líbano 41 cidadãos, sendo 16 portugueses e os outros familiares de outras nacionalidades: Oito do Líbano, cinco de Espanha, oito de São Tomé e Prínicipe, um do Brasil, um de Angola, um da Rússia e um de França.

No passado domingo chegaram a Lisboa 28 portugueses residentes no Líbano e 16 familiares diretos de outras nacionalidades, incluindo oito crianças, que solicitaram ajuda para sair do país.

Este grupo foi transportado por um avião KC-390 da Força Aérea Portuguesa.

À chegada destes repatriados, o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Nuno Sampaio, admitiu que poderiam ser necessárias mais operações de repatriamento de portugueses do Líbano.

Israel tem estado envolvido em confrontos com o grupo xiita libanês Hezbollah, aliado do Irão, há quase um ano na fronteira libanesa. Na segunda-feira, após uma semana de intensos bombardeamentos israelitas contra o sul e leste do país, as autoridades de Israel anunciaram o envio de tropas para o sul do Líbano para desmantelar as infraestruturas do movimento xiita.

Após quase dois dias sem fornecer informações sobre os combates, o exército israelita confirmou, na noite de quarta-feira, a morte de oito soldados em confrontos com o Hezbollah no sul do Líbano. Além disso, as forças israelitas lançaram vários ataques contra Beirute, centrando-se principalmente nos subúrbios do sul da capital, um bastião do Hezbollah, e mataram vários altos responsáveis da organização, incluindo o seu secretário-geral, Hassan Nasrallah.

Os intensos bombardeamentos já provocaram quase 2.000 mortos e um milhão de deslocados, segundo as autoridades libanesas.

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