AMI apoiou quase sete mil pessoas carenciadas no primeiro semestre

A AMI adianta igualmente ter apoiado no primeiro semestre deste ano 1.015 pessoas em situação de sem-abrigo, 269 novos casos.

Outubro 14, 2024

Quase sete mil pessoas em situação de pobreza foram apoiadas pela AMI no primeiro semestre deste ano, entre os quais 1.188 pediram apoio pela primeira vez, um aumento de 5% face ao período homólogo de 2023.

Em comunicado, a AMI – Assistência Médica Internacional adianta que os seus serviços sociais apoiaram 6.772 pessoas, sendo a maioria naturais de Portugal (71%) e dos PALOP (Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa), com 9%.

Entre as 6.772 pessoas apoiadas pela AMI no 1.º semestre de 2024, a maioria (62%) está em idade ativa (entre os 16 e os 65 anos), sendo que 27% tem menos de 16 anos e 11% tem mais de 66 anos.

De acordo com a AMI, acima dos 16 anos, apenas 7% tem rendimentos provenientes de trabalho e, ainda assim, os mesmos revelam-se precários e insuficientes.

No que diz respeito ao serviço de distribuição de géneros alimentares, este chegou a 2.692 pessoas, que representam um total de 1.090 agregados e correspondem a um aumento de 23% em relação ao período homólogo do ano passado.

Foram entregues 5.766 cabazes, um aumento de 85% em relação a 2023, segundo a Fundação.

“O serviço do refeitório, sendo um dos mais utilizados, no 1.º primeiro semestre apoiou 1.002 pessoas, um acréscimo de 15% em relação ao mesmo período do ano passado, servindo um total de 87.067 refeições”, refere a AMI.

Quanto ao serviço de roupeiro, segundo a AMI chegou a 1.735 pessoas num total de 867 agregados familiares.

A AMI adianta igualmente ter apoiado no primeiro semestre deste ano 1.015 pessoas em situação de sem-abrigo, 269 novos casos.

Na nota, a Fundação diz que as Equipas de Rua da AMI apoiaram 309 pessoas em situação de sem-abrigo, representando um aumento de 24% face ao período homólogo.

Os locais de pernoita mais frequentes são a rua ou o espaço público (35%), alojamento específico para pessoas em situação de sem-abrigo, como abrigos temporários ou de emergência (16%), pensão/quarto (11%) e a casa de familiares ou amigos por falta de outra opção (7%).

A AMI adianta ainda que o Apoio Social da Fundação realizou 7.808 atendimentos, acompanhamentos sociais e encaminhamentos.

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