Numa fusão entre teatro e música, a Escola da Noite e O Bando de Surunyo levam à cena Frágua de Amor, tragicomédia de Gil Vicente escrita há 500 anos.
Frágua de Amor, a tragicomédia escrita por Gil Vicente em 1524 para celebrar a união entre D. João III e D. Catarina, é o motivo para o encontro entre A Escola da Noite e o ensemble de música antiga O Bando de Surunyo. Afinal, é de teatro e música que se anima esta “grande e fermosa frágua”. O espetáculo musical, encenado por António Augusto Barros, estreou-se em novembro, em Coimbra, e abre agora a temporada de 2025 do Teatro Carlos Alberto.
Reunindo quase 20 pessoas em palco, entre atores, cantores e instrumentistas, Frágua de Amor é uma peça sobre amor e mudança. Tem como figura central uma frágua (forja) mágica, movida pela música dos planetas e pelos gozos de amor, e que prepara Portugal para um novo tempo, prometendo transformar e refundar quem nela entra – um escravo negro, a justiça ou um monge.
Resultado de um convite lançado pelo Teatro Académico de Gil Vicente à Escola da Noite e ao O Bando de Surunyo, a peça é realizada em coprodução com a produtora Artway, o Teatro Nacional São João, o Centro Dramático de Évora e o Centro Dramático Galego, no âmbito da Rede de Teatros e Cineteatros Portugueses.
Frágua de Amor está em cena no Teatro Carlos Alberto de 15 a 18 de janeiro, com sessões quarta às 15h, quinta e sexta às 15h e às 19h (sessões duplas), e sábado às 19h. A sessão do dia 17 de janeiro, sexta às 19h, tem tradução em Língua Gestual Portuguesa. Os bilhetes têm o custo de 12 euros.